Os reacionários japoneses seguem visitando o Santuário Yasukuni apesar do rechaço e condenação da sociedade internacional.
Recentemente, o Primeiro-Ministro Kishida e o ministro de Saúde, Trabalho e Bem-Estar doaram Cleyera japonica a essa instituição religiosa com motivo do rito ancestral de outono.
Por outra parte, visitaram em grupo esse lugar o ministro de Economia, Comércio e Indústria e quase 90 integrantes do "Encontro de parlamentares para visitar juntos o Santuário Yasukuni", federação dos legisladores ultrapartidistas.
Nesse santuário estão conservados os restos mortais dos criminosos de guerra que morreram nas guerras de agressão ao exterior e, em particular, dos que ordenaram diretamente a provocação de guerras e horríveis crimes antiéticos. Sendo assim a visita a tal lugar constitui um ato que instiga a conversão da sociedade japonesa na reacionária.
Antes os reacionários japoneses defendiam a visita sob pretexto de que "a fazem com o desejo de que chegue a paz ao Japão e ao mundo inteiro". Dessa vez disseram também que a "visita encerra o profundo senso de não reproduzir a guerra".
São embustes absurdos e descarados.
Todo o mundo conhece bem que o Japão não sonha com a paz, mas com nova agressão, e trata de realizar, custe o que custar, sua antiga ambição da "esfera de coprosperidade da grande Ásia Oriental".
No setor docente do Japão, as guerras de agressão do passado e os maníacos de guerra são elogiados abertamente como "guerras justas" e "heróis que deram a vida pelo país".
Quando se dá mais acicate à emenda da Constituição dirigida a invalidar o princípio de "defesa exclusiva" e converter o Japão em um Estado bélico, o Primeiro-Ministro japonês anunciou na recente reunião ordinária da Câmara de Representantes que modificará sem falta a carta magna em seu mandato como presidente do Partido Democrático Liberal.
Os reacionários japoneses gastam anualmente cifra recorde de fundos para converter as "forças de autodefesa" nas capazes de executar a guerra no céu, terra, mar, espaço cósmico e nas demais esferas.
Insatisfeitos com isso, andam desesperados para legalizar o aumento armamentista para nova agressão ao instituir dentro do ano em curso a nova "estratégia de segurança nacional", o "programa de defesa" e o "plano de ordenamento de forças defensivas de prazo intermediário".
Como se vê, o militarismo japonês, renascido há muito tempo sob o amparo do imperialismo estadunidense, marcha a todo galope para converter seu país em uma potência militar e empreender a nova agressão.
O Santuário Yasukuni é o pilar espiritual para o ressurgimento do Japão como Estado bélico.
A oferenda e visita ao santuário constituem uma conduta perigosa que visa embelezar a história de agressões sangrentas do passado e inculcar a febre de nova agressão.
As tentativas imprudentes dos reacionários japoneses, que ameaçam seriamente a paz e a segurança da região e do resto do mundo, fracassarão sem falta ante ao castigo implacável da sociedade internacional, em particular, da RPDC e de outros países asiáticos.
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