O porta-voz da Direção Nacional de Aviação (DNA) da República Popular Democrática da Coreia fez pública em 8 de outubro a seguinte declaração:
Recentemente, a 41ª sessão da Assembleia da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) adotou uma "resolução" que descreve o lançamento de míssil por parte da RPDC como uma violação da "resolução do Conselho de Segurança da ONU" e da Convenção da Aviação Civil Internacional.
A DNA da RPDC condena e rechaça categoricamente esta provocação política dos EUA e seus seguidores, encaminhada a atentar contra a soberania da RPDC.
O lançamento de prova de mísseis por parte da RPDC constitui uma rotineira e planificada medida de autodefesa para salvaguardar a segurança do país e a paz regional das ameaças militares diretas dos EUA, que perduram mais de meio século. E não exerceu nenhuma ameaça nem vulnerou a segurança da aviação civil e dos países vizinhos e da região, já que tomou suficientemente em consideração a segurança das aeronaves civis em voo internacional.
Porém, com o objetivo de obstaculizar a todo custo o exercício do direito à autodefesa da RPDC, os EUA suspendeu o serviço aéreo reconhecido internacionalmente criando a pressão internacional sobre a RPDC ao politizar a referida organização internacional. Além disso, impôs adotar de maneira coercitiva uma "resolução " que impede até as atividades técnicas com a RPDC, país membro da OACI.
Tomando a "resolução do Conselho de Segurança da ONU", que serviu de argumento para a aprovação da polêmica "resolução", suspendeu o serviço de navegação aérea internacional, padronizado pela OACI, ameaçando a segurança de voo internacional e atrapalhando as atividades financeiras da OACI ao impossibilitar a remessa de contribuição do país membro. E a regra "de aviso prévio", que a RPDC é solicitada a cumprir, não reflete em nada a realidade da Península Coreana que se encontra tecnicamente em estado de guerra.
A OACI deve tomar uma posição imparcial em vez de somar-se às manobras dos EUA e outras forças hostis à RPDC que tentam abusar do cenário da organização como meio de pressão política sobre o país membro misturando as atividades meramente técnicas com o problema político-militar criado na Península Coreana.
A tentativa dos EUA e seus satélites de frear o exercício do direito à autodefesa de nosso Estado constitui uma violação flagrante da soberania que vai contra a Carta da ONU.
A DNA da RPDC seguirá cumprindo sinceramente seus compromissos assumidos como membro da OACI e lidará com mais intransigência com as tentativas dos EUA e outras forças hostis de isolar e atropelar a RPDC, que são encenadas na organização.
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