Ultimamente os EUA vêm intensificando ainda mais as medidas de controle de exportação de produtos de tecnologia de ponta à China.
Em agosto passado, Biden, Presidente dos EUA, firmou um projeto de lei de investimento de mais de 52 bilhões de dólares no desenvolvimento e produção de semicondutores e de acordo com esta medida o governo estadunidense ofereceu um grandioso subsídio às corporações de produção de semicondutores de seu país e fez com que as empresas que recebessem as "medidas de proteção” fossem proibidas de fabricar os elementos semicondutores de precisão na China.
Recentemente, o Departamento de Comércio dos EUA proibiu as empresas de semicondutores de seu país oferecer equipamentos às fábricas chinesas que produzem os elementos avançados e fez com que não exportassem os elementos dos semicondutores avançados que são fabricados mediante os equipamentos dos EUA e assim aplicou continuamente as medidas ofensivas de restrição.
Junto com isso, com o pretexto de que o uso dos produtos que são fabricados em 31 empresas e centros de investigação da China é opaco, incluiu estas entidades na chamada “lista das não verificadas”.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China criticou tais medidas dos EUA e se opôs firmemente aos atos que pressionam intencionalmente as empresas chinesas ampliando arbitrariamente a concepção da segurança estatal e abusando das medidas de controle de exportação para a hegemonia científica e tecnológica. Ademais, afirmou que não se pode deter o desenvolvimento da China mediante a politização e transformação em uma arma e instrumento os assuntos científico-técnico, econômico e comercial e que isso só prejudicará os EUA.
Os veículos de imprensa da China também criticaram dizendo que embora o hegemonismo científico e tecnológico dos EUA, que destrói a estabilidade da cadeia industrial global, poderá causar durante pouco tempo certas dificuldades à indústria de semicondutores da China, isso aumentará o desejo de independência e autofortalecimento e da capacidade técnico-científica da China e colocará em perigo a posição diretiva dos EUA no setor tecnológico e que este já perdeu o juízo em sua tentativa de conter a China.
Os especialistas avaliam que as contínuas medidas dos EUA de controle de exportação de produtos à China perseguem bloquear ao máximo o acesso da China às tecnologias de ponta e assegurar a superioridade na competição de tecnologia de ponta e isso é uma parte da “nova Guerra Fria" entre EUA e China.
Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia
Nenhum comentário:
Postar um comentário