O diretor-geral do Departamento de Organizações Internacionais do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia, Jo Chol Su, fez pública em 4 de outubro a seguinte declaração.
Em 30 de setembro, no Conselho de Segurança da ONU foi submetido à votação o projeto de resolução anti-Rússia apresentado pelos EUA, o qual foi rechaçado pelo justo exercício de veto da Rússia.
Foi realizado de 23 a 27 de setembro na República Popular de Donetsk, na República Popular de Lugansk e nas regiões de Kherson e Zaporozhye um referendo de acordo com a Carta da ONU que estipula os princípios de igualdade e autodeterminação dos povos, e segundo o método e o processo legítimos para que possa ser refletida suficientemente a vontade dos habitantes locais, ocasião na qual a maioria dos votantes apoiaram a integração à Rússia.
Respeitamos esta decisão e apoiamos a posição do governo russo de aceitá-la.
Para manter o “mundo unipolar” de caráter hegemônico, os EUA abusa do CS da ONU para intervir nos assuntos internos dos países independentes e vulnera seus direitos legítimos. Este é seu método habitual. E o mundo está presenciando em muitas ocasiões os atos ilegais dos EUA no século 21, assim como foi no século passado.
Os EUA provocou as guerras de agressão contra Estados soberanos como a antiga Iugoslávia, Afeganistão e Iraque, porém o CS da ONU não questionou sua conduta nenhuma vez.
Vai acabando a época em que os EUA abusava do CS da ONU como escusa e meio de agressão para manter sua hegemonia.
Jamais serão tolerados o despotismo e arbitrariedades dos EUA e sua conduta de padrão duplo.
Se o CS da ONU trata de atentar contra os direitos independentes e os interesses fundamentais de um Estado soberano apresentando a pauta de padrão duplo lógica e bandidesca contra o objetivo e princípios da Carta da ONU, deverá tomar todas as responsabilidades a respeito das consequências que emanem disso.
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