sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Torna-se mais intensa a confrontação entre China e EUA no campo militar



Recentemente, o Secretário Adjunto de Assuntos Político-Militares dos EUA disse que o governo dos estadunidense está preparando novas medidas para combater os "desafios de segurança da China" que estão sendo criados por conta própria e por seus aliados.

Especialistas dizem que a nova medida pode ter sido baseada na implantação de mísseis de médio alcance na Ásia.

O secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, disse que os movimentos militares da China "dostroem a estabilidade da região da  Índia-Pacífico." E disse que buscam implantar mísseis de médio alcance na Ásia para combater isso.

As observações do Secretário Adjunto de Assuntos Político-Militares dos EUA serviram como outra ocasião para dar um duro golpe na China e complicar ainda mais as relações sino-estadunidenses.

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China acusou o Secretário Adjunto de Assuntos Político-Militares dos EUA de não apenas atrapalhar as políticas internas e externas da China, mas também incentivar a ideia de "ameaça da China".

Em dezembro de 2017, o governo dos EUA divulgou seu Relatório de Estratégia de Segurança Nacional, que difama as políticas da China de várias maneiras e define a China como um "desafio" à ordem internacional liderada pelos EUA. Recentemente, políticos estadunidenses disseram coisas como: "Os EUA se tornarão uma colônia da China", "A China está tentando derrubar as democracias ocidentais" e "A China está no caminho da hegemonia global".

Os EUA dizem que a rápida expansão da presença militar do Exército de Libertação Popular na área do Oceano Pacífico representa uma "ameaça".

No ano passado, o Pentágono apontou em seu relatório anual sobre as garantias militares e de segurança que a China está seguindo uma estratégia militar para impedir a intervenção militar dos EUA no Pacífico e que o objetivo de modernizar as forças armadas é sobrecarregar e fazer frente às forças estadunidenses.

Também criticou os caças bombardeiros chineses por expandir seu alcance operacional, mostrando suas capacidades de bombardeio aéreo contra as forças dos EUA no Japão ao mesmo tempo que aumentam suas forças de ataque anfíbio-naval.

O relatório expressou preocupação de que a China esteja desafiando os Estados Unidos, pois continua aumentando seus gastos militares, o que poderia minar o domínio esmagador das forças estadunidenses que apoiaram "a paz e a prosperidade regionais".

Os EUA tentam criar um "temor à China" em países regionais e está tentando manipular a opinião pública dizendo que podem escapar da "ameaça" ao se unir aos EUA. Isso coloca pressão sobre os países que buscam desenvolver relações com a China.

Recentemente, quando as Ilhas Salomão decidiram estabelecer relações diplomáticas com a China, o vice-presidente dos EUA declarou oficialmente que cancelaria as reuniões com o líder das Ilhas Salomão e pressionou o país a não estabelecer os laços diplomáticos.

Os Estados Unidos estão tentando obter controle militar sobre a área em torno da China.

A base de Okinawa, no Japão, que está geograficamente próximo a Taiwan, está sendo fortalecida e usada como linha de frente para manter a China sob controle.

Ademais, são frequentes os exercícios militares no entorno da China, incluindo Japão e Coreia do Sul.

Nos oceanos Índico e Pacífico, EUA, Japão, Coreia do Sul e Austrália buscam formar uma aliança militar para reforçar o cerco à China.

A China expressou uma postura rígida para proteger a segurança e os interesses nacionais, tomando todas as medidas necessárias para que não causem problemas.

A imprensa estrangeira diz que o relacionamento entre os dois países não será tranquilo no futuro, já que a China deve responder militarmente às ações dos EUA.

Repórter da sede, Ri Hak Nam

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