segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Responsáveis por provocar confusão e calamidade no mundo


Os Estados Unidos, há muito tempo, têm utilizado diversos grupos de conspiração sob o disfarce de "democracia" para promover a influência pró-EUA nos países do Oriente Médio, persistindo em intervenções internas e atividades subversivas.

Um exemplo típico é a insurreição antigovernamental que ocorreu há cerca de 10 anos na Tunísia, no Norte da África. Naquela época, as forças de oposição e vários grupos realizaram protestos contra as políticas trabalhistas do governo, e esses protestos foram se intensificando com o tempo, evoluindo para manifestações violentas. A situação chegou a um ponto em que não pôde mais ser controlada, resultando na queda do presidente. Após isso, o país mergulhou em extrema confusão e desordem. Simultaneamente, surgiram insurreições em vários outros países, incluindo Líbia e Egito, e a região do Oriente Médio vivenciou uma situação inesperada conhecida como a "Primavera Árabe".

Posteriormente, foi revelado que a "Primavera Árabe", que derrubou governos legítimos e causou instabilidade social e caos em muitos países do Norte da África e do Oriente Médio, foi na verdade orquestrada pela Fundo para a Promoção da Democracia dos EUA.

Um veículo de imprensa revelou que os Estados Unidos, há muito tempo, têm apoiado a infiltração de ONGs e agentes de inteligência na região do Oriente Médio e promovido revoluções coloridas para continuar mudando a direção do desenvolvimento dos países da região. Em particular, o Fundo para a Promoção da Democracia dos EUA, com o contínuo apoio financeiro do governo dos EUA, financiou grupos e membros pró-EUA que atuam no Egito, Iémen, Jordânia, Argélia e Síria para provocar as revoluções coloridas. O Fundo para a Promoção da Democracia dos EUA foi identificado como o principal responsável pela "Primavera Árabe".

Utilizar grupos de conspiração como ferramentas para subversão interna e intervenção nos assuntos internos é uma das táticas usuais empregadas pelos Estados Unidos para realizar sua estratégia de dominação global.

"Se for possível utilizar o conceito de 'poder brando' na política externa, seus efeitos podem ser incalculáveis. Agradar o adversário por meio de atração pode facilitar o progresso de questões de forma mais eficiente do que métodos coercitivos como ameaças e intimidações.

Se a cultura, ideologia e políticas dos Estados Unidos forem vistas como atraentes para os jovens árabes, eles não terão a tendência de atacar os Estados Unidos. Como a democracia leva um tempo relativamente longo para se consolidar, estratégias de longo prazo, como promover intercâmbios ativos nos setores governamental e educacional, são indispensáveis. Nesse contexto, empresas, fundações, universidades e ONGs desempenham papéis fundamentais."

O artigo publicado em uma revista dos Estados Unidos menciona, ainda que de forma parcial, o papel desempenhado pelas chamadas ONGs na implementação da política externa dos EUA.

Nos Estados Unidos, existem inúmeras organizações de conspiração, como o Instituto Republicano Internacional, o Instituto da Democracia, o Fundo Nacional para a Democracia e o Fundo para a Promoção da Democracia. Elas se apresentam como ONGs, com a missão de exportar a democracia estadunidense para o mundo. No entanto, ao investigar mais a fundo, revela-se que essas organizações recebem financiamento e instruções do Departamento de Estado dos EUA e da CIA, podendo ser consideradas executoras diretas da política externa estadunidense.

Para disfarçar suas intenções de agressão e facilitar a dominação e intervenção em outros países, os Estados Unidos organizaram massivamente várias organizações de conspiração sob diferentes nomes a partir do final da década de 1970. Essas organizações, com nomes como Instituto Nacional da Democracia e Fundo para a Promoção da Democracia, se apresentam como promotoras da "democratização" enquanto, na realidade, manipulam discretamente intervenções eleitorais, subversão interna, golpes de Estado e a instalação de regimes pró-EUA em vários países.

A influência das táticas de conspiração dos Estados Unidos não se limita apenas ao Oriente Médio. Revelações indicam que também na Europa há sombras de organizações de conspiração estadunidenses disfarçadas de ONGs. Somente no início deste século, o governo dos EUA gastou quantias astronômicas em organizações não governamentais, incluindo o Fundo para a Promoção da Democracia, para promover a "democratização" nos países da Europa Oriental.

Revelando tais fatos, veículos de imprensa estrangeiros apontam que o Fundo para a Promoção da Democracia pode ser considerado uma "segunda CIA".

A CIA é o bastião da conspiração e do terror. Com métodos cruéis e desumanos, ela incita destruição, assassinato, conflitos, discórdia, massacres e guerras em várias partes do mundo, tornando-se alvo de ódio e condenação da humanidade. O Fundo para a Promoção da Democracia é um centro de conspiração tão notório quanto a CIA. Até mesmo os conspiradores estadunidenses admitem que as missões das "ONGs" são semelhantes às atividades secretas que a CIA realizava há várias décadas.

Hoje, em várias partes do mundo, insurreições, conflitos, destruição e massacres são incessantes, e as tragédias sangrentas nunca cessam. Na linha de frente das "revoluções coloridas" e da "guerra ao terror", que tumultuam o mundo e trazem horrores à humanidade, estão exatamente as "ONGs".

Apesar disso, os líderes dos Estados Unidos continuam afirmando falsamente que a atuação de organizações como o Fundo para a Promoção da Democracia está contribuindo para a "democratização" global.

No entanto, os fatos mostram claramente que uma das principais causas do agravamento dos conflitos internos e da instabilidade social em vários países e regiões ao redor do mundo, bem como das explosões de confrontos armados, é a atuação maligna das organizações de conspiração dos Estados Unidos.

Un Jong Chol

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