Anteriormente, entre as pessoas ocidentais, a ideia básica era que os Estados Unidos eram o "país mais rico do mundo".
Mas atualmente, sente-se que os Estados Unidos são o país com a maior desigualdade e o maior número de pessoas em situação de pobreza.
O estadunidenses também reconhecem isso e abertamente dizem que devem se adaptar à situação atual, onde os ricos ficam cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.
Muitas pessoas ao redor do mundo têm uma percepção clara de que é realmente difícil viver nos Estados Unidos.
Na realidade, nos Estados Unidos, muitas pessoas estão lutando com dificuldades econômicas. Há um número considerável de pessoas que não têm comida para comer e vagueiam de um lado para o outro pedindo esmolas.
Mesmo de acordo com os dados extremamente reduzidos divulgados pelo Departamento de Agricultura dos EUA, no ano passado, 13,5% do total de lares, ou seja, 18 milhões de lares, sofreram com a fome. Este é o maior número dos últimos 10 anos. Dentre esses, 6,8 milhões de lares estavam em uma situação muito grave. Especialmente durante o período da pandemia global, a crise alimentar entre os residentes de baixa renda se agravou ainda mais.
Uma organização social lamentou, afirmando que "não é possível erradicar a fome nos Estados Unidos de forma alguma", e exigiu fortemente que o governo tome medidas.
O fato dos Estados Unidos se vangloriarem como um "país rico" é um reflexo do que realmente são. Ao examinar a realidade interna dos EUA mais de perto, a situação é ainda mais lamentável.
Um repórter francês, após visitar os Estados Unidos e escrever o livro América Triste, escreveu o seguinte:
"Os Estados Unidos são o país mais rico do mundo. Ao mesmo tempo, também é o país mais desigual. 'Desgraça para os pobres' — este é o verdadeiro lema dos Estados Unidos."
Os Estados Unidos são exatamente esse tipo de país. Embora se considerem um "país rico" com uma vasta abundância de riqueza, na realidade, são um país pobre, onde a pobreza é endêmica.
A distância entre os ricos e os pobres está aumentando ainda mais.
A diferença de riqueza nos Estados Unidos atingiu o nível mais grave desde a Grande Depressão de 1929.
No terceiro trimestre de 2023, 66,6% da riqueza total dos Estados Unidos estava nas mãos dos 10% mais ricos. Em contraste, os 50% com a menor renda possuíam apenas 2,6% da riqueza total.
O que está causando essa situação?
O economista estadunidense Matthew Desmond revelou: "Em 2023, a maioria dos estadunidense trabalhou diligentemente, mas os ricos ficaram ainda mais ricos, enquanto aqueles nas camadas mais baixas da sociedade lutaram com uma pobreza profunda. A estagnação das oportunidades e a redução da mobilidade social na sociedade estadunidense têm raízes em uma estrutura institucional que explora os pobres, fornece subsídios aos ricos e separa as camadas sociais."
Nos Estados Unidos, onde é possível comprar até a presidência com dinheiro, uma pequena elite privilegiada controla o poder e a riqueza do país, criando leis e conduzindo a política de acordo com seus próprios interesses. Isso resulta inevitavelmente em uma violação dos interesses da grande maioria, tornando a crescente desigualdade entre ricos e pobres uma consequência inevitável.
Em todos os lugares, os interesses da elite privilegiada são priorizados.
Os ricos acusam os pobres de estarem presos na "armadilha da pobreza" devido à sua própria "preguiça". Até mesmo as políticas de "bem-estar" que o governo, de forma hipócrita, implementava estão sendo abandonadas. A única razão para isso é que essas políticas de "bem-estar" reduzem os lucros dos ricos.
As autoridades dos EUA estão ignorando descaradamente direitos humanos básicos, como o direito à vida dos trabalhadores, o direito ao trabalho dos desempregados, e o direito à alimentação dos desamparados e órfãos. Como resultado, o número de pessoas vivendo em condições de rua está aumentando.
Atualmente, o número de pessoas em situação de rua nos Estados Unidos atingiu o maior nível desde que começaram as estatísticas em 2007. Dentre elas, 40% vivem nas ruas, em edifícios abandonados ou em outros locais precários. O mais chocante é que isso pode ser considerado um crime, e essas pessoas podem acabar recebendo condenações criminais.
Cada vez mais cidades nos Estados Unidos estão criando leis para punir as pessoas em situação de rua.
De acordo com dados de pesquisa divulgados pelo Centro Nacional de Direito sobre Desabrigados e Pobreza dos Estados Unidos, entre 2006 e 2019, houve um aumento de 92% nas leis que proíbem a pernoite em locais públicos, 50% nas leis que proíbem o acampamento em locais públicos, 78% nas leis que proíbem sentar ou deitar em locais públicos, 103% nas leis que proíbem circular de forma ociosa em locais públicos, e 213% nas leis que proíbem viver em veículos.
De acordo com essas leis, atividades como dormir em locais públicos, acampar em áreas abertas, fazer refeições, sentar ou deitar, e pedir esmolas são consideradas infrações e estão sujeitas a punições.
A revista estadunidense Time publicou o seguinte texto sob um pseudônimo em seu site:
"Em 2008, após a crise financeira, os benefícios do capitalismo foram sempre desfrutados apenas pelos capitalistas e pela elite privilegiada. Esse sistema promoveu especuladores e puniu pessoas honestas. As pessoas não puderam deixar de lamentar que o "Sonho Americano" havia se desfeito. A população perdeu a esperança de que poderiam viver bem, assim como suas futuras gerações. Foi exatamente por isso que os manifestantes do 'Occupy Wall Street' sentiram a necessidade de expressar sua indignação para com os 1% mais ricos da população."
Os Estados Unidos não são, de forma alguma, um país rico e próspero. É uma sociedade em que os ricos ficam mais ricos e os pobres ficam mais pobres. É evidente que um país assim não pode ser considerado rico.
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