quarta-feira, 25 de setembro de 2024

O "juiz Internacional" criticado por interferência excessiva


Ninguém reconhece o título de "juiz internacional" que os Estados Unidos impõem a si mesmos, intervindo de forma arrogante nos assuntos do mundo.

No dia 12 passado, os Estados Unidos impuseram novas sanções a funcionários próximos ao presidente Maduro, sob a alegação de "interferir nas eleições e violar os direitos humanos" na Venezuela.

O alvo das sanções inclui 16 autoridades, entre elas o presidente do Tribunal Supremo e líderes da Guarda Nacional. 

E não para por aí. 

Anteriormente, os Estados Unidos realizaram sem hesitação o ato de confiscar um avião venezuelano em Dominica, alegando "violações das sanções".

Por trás de todas essas ações coercitivas está a intenção maliciosa de destruir a Revolução Bolivariana da Venezuela, que defende a oposição ao imperialismo estadunidense, e estabelecer um governo pró-EUA, visando implementar o controle sobre a América Latina.

Após o resultado das eleições presidenciais na Venezuela em julho, quando o candidato da oposição foi derrotado e Maduro foi reeleito, os Estados Unidos negaram categoricamente os resultados e incitaram protestos violentos contra o governo, intensificando suas manobras para isolar e esmagar o país.

Recentemente, quando uma delegação militar de Honduras visitou a Venezuela, os Estados Unidos mais uma vez revelaram sua natureza intrusiva. 

Na ocasião, um embaixador dos EUA em Honduras fez declarações absurdas diante de jornalistas de televisão, afirmando que era "surpreendente" e "preocupante" que os militares hondurenhos tivessem se encontrado com "traficantes de drogas". 

Isso é uma clara manifestação da doutrina dos EUA de que uma "superpotência" pode interferir livremente nos assuntos internos de pequenos países e violar sua soberania.

Independentemente de quão arbitrariamente os Estados Unidos interfiram nos assuntos internos de outros países, ou de quantas pressões e ameaças utilizem, não poderão jamais bloquear a determinação e os anseios da humanidade de avançar com firmeza pelo caminho do desenvolvimento e da prosperidade independentes.

O governo da Venezuela denunciou que os Estados Unidos ignoram completamente o direito à autodeterminação e a vontade democrática de seu povo, e que se agarram a intervenções e sanções imorais e ilegais. Além disso, expressaram sua determinação de buscar reparação pelos danos causados pelas sanções estadunidenses.

O governo de Honduras também respondeu de forma firme às manobras de intervenção dos Estados Unidos.

O presidente deste país condenou as tentativas dos Estados Unidos de se intrometerem e manipularem a política de Honduras, afirmando que isso é inaceitável. O ministro das Relações Exteriores também denunciou que associar ou insinuar que o país está vinculado a traficantes de drogas é uma ameaça direta à independência e à soberania do Estado.

O governo de Honduras declarou firmemente sua intenção de rescindir o tratado de extradição com os Estados Unidos, que serve como pretexto para a intervenção interna.

Os Estados Unidos, que ignoram a atual era de independência e continuam perseguindo ilusões arcaicas de invasão e saque, merecem ser alvos das justas críticas da comunidade internacional.

Agência Central de Notícias da Coreia

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