Mantenhamos uma férrea consciência de classe anti-imperialista.
O estimado camarada Kim Jong Un disse como segue:
"Com o passar do tempo e a mudança das gerações, não podemos permitir que a educação de classe anti-imperialista seja negligenciada ou atrasada nem por um instante."
Recentemente, um idoso que mora no distrito de Mangyongdae visitou a aldeia de Namsanggye-ri, no condado de Mundok. Com seus cabelos brancos que parecem contar histórias do passado, ele observa a paisagem da aldeia com um olhar profundo. Que histórias especiais podem estar guardadas em seu coração?
O nome do idoso é Kim Song Suk, e a aldeia de Namsanggye-ri, no condado de Mundok, é sua terra natal. Embora todos considerem suas memórias de infância como belas, para ele, a lembrança de sua terra natal não é apenas de momentos felizes. A aldeia, transformada de forma irreconhecível em comparação com décadas atrás, contrasta profundamente com seu passado. No entanto, as memórias dolorosas continuam a atraí-lo de volta àquele dia há mais de 70 anos.
Era um dia de outono em 1950.
Na época da retirada estratégica durante a Guerra de Libertação da Pátria, o pai de Kim Song Suk, Kim Jon Sam, era um comandante das forças de autodefesa. Ele deixou para sua família a promessa de que voltaria e saiu de casa para organizar a evacuação da aldeia.
" Mamãe, quando papai vai voltar?"
Naquela época, com apenas 8 anos, ele se aninhou no colo da mãe e perguntou com uma voz preocupada.
"Ele voltará em breve. Vamos esperar mais um pouco."
Enquanto a mãe, que carregava a filha caçula de apenas seis meses, ainda tentava completar a frase, um barulho estrondoso de batidas na porta ecoou pela casa.
Kim Song Suk, que esperava ansiosamente por seu pai, correu apressadamente para o quintal e abriu a porta.
No entanto, o que apareceu diante de seus olhos não era seu pai. Eram sujeitos estadunidenses e nimigos de classe, com rostos grotescos e ameaçadores. Aqueles que, após a libertação, haviam escondido sua verdadeira natureza e se disfarçado como "elementos entusiásticos" agora se tornaram cúmplices dos estadunidenses, enlouquecendo em sua busca por sangue à medida que a nação enfrentava dificuldades.
Os homens que entraram gritavam que era preciso exterminar até as raízes dos "vermelhos" e trancaram toda a família dentro de casa, ateando fogo. De repente, chamas enormes começaram a subir.
Dentro de casa, gritos desesperados e choros em busca do pai não paravam. Felizmente, naquele dia, sua família foi resgatada por moradores da aldeia.
No entanto, alguns dias depois, ao descobrir que eles haviam se escondido no abrigo antiaéreo nas montanhas, os homens voltaram e levaram a mãe e as crianças.
Os homens dos "corpos de manutenção da paz" torturavam a mãe de Kim Song Suk diariamente, exigindo que ela revelasse onde o marido estava.
Enquanto passava dias aterrorizantes ao lado de sua mãe, que estava coberta de ferimentos, Kim Song Suk ouviu, alguns dias depois, a notícia devastadora de que seu pai havia sido capturado.
Certa vez, desejando desesperadamente ver seu pai, se aproximou do local onde ele estava, tentando evitar a atenção dos homens. No entanto, ao passar por um pátio da fazenda, ele ficou paralisado ao testemunhar uma cena horrenda: os sujeitos dos "corpos de manutenção da paz" estavam golpeando impiedosamente seu pai, que estava amarrado.
Nesse momento, Kim Song Suk gritou "Pai!" com a voz sufocada, mas não conseguiu emitir som algum. A realidade diante de seus olhos era tão horrenda e cruel que o deixou paralisado.
Dias depois, o pai de Kim Song Suk, Kim Jon Sam, foi brutalmente assassinado pelos estadunidenses e pelos homens dos "corpos de manutenção da paz".
As dolorosas memórias do idoso terminam aqui.
Já se passaram mais de 50 anos desde que ele deixou sua terra natal. No entanto, até hoje, ele não consegue esquecer sua aldeia e continua a voltar. Isso se deve ao ódio ardente que sente pelos estadunidenses e pelos inimigos de classe, que tiraram seu amado pai e deixaram sua mãe com uma vida de sofrimento. Esse sentimento de vingança, que se intensificou ao longo de 70 anos, permanece firme em seu coração, moldando sua determinação de se vingar de seus inimigos jurados.
Assim, embora tenha 80 anos, ele nunca esqueceu os horrores que vivenciou quando tinha apenas 8 anos. Ela insiste que se deve vingar dos inimigos centenas de milhares de vezes e frequentemente pede aos seus descendentes e às novas gerações de sua terra natal que não esqueçam essa missão.
Isso não é apenas um apelo do senhor Kim Song Suk, mas um clamor carregado de dor de todas as pessoas que foram brutalmente feridas pelos inimigos de classe, dirigido às gerações atuais.
Yu Song
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