É um fato bem conhecido que, quando um grande terremoto ocorreu na região de Kanto em 1º de setembro de 1923, o Japão orquestrou um massacre de coreanos ao espalhar rumores maliciosos, na tentativa de desviar a crescente insatisfação pública com o governo.
É natural pedir desculpas e assumir a responsabilidade por cometer um erro.
Em vez de fazer um pedido de desculpas sincero e reparar o crime, o Japão tem persistentemente tentado encobrir a verdade por trás do massacre e evitar sua responsabilidade.
Já se passou mais de um século desde o grande terremoto de Kanto, mas o caso está longe de desaparecer na obscuridade. Pelo contrário, a verdade por trás dele está se revelando de maneira mais vívida.
Mais evidências provando que o governo japonês esteve por trás do massacre estão sendo descobertas. No entanto, o governo japonês adota uma atitude tão descarada de que "não esteve envolvido no massacre e não tem a intenção de pedir desculpas".
As autoridades japonesas se afastaram do massacre, alegando que “não há material para explorar o fato.” Chegaram a afirmar que “não vão expressar nenhum arrependimento pelo massacre de coreanos durante o grande terremoto de Kanto.”
Também negaram a responsabilidade do Japão pelo massacre, afirmando que "existem opiniões diversas" e "é uma questão que os historiadores precisam decidir."
Hoje em dia, no Japão, frequentemente se testemunha uma atmosfera horrível que remete ao pesadelo do massacre em Kanto. Quando ocorre um tremor, mesmo que pequeno, comentários e publicações de ódio se tornam virais na Internet.
Sem sentir culpa pelo crime sem precedentes e antiético, os reacionários japoneses, empenhados em ações contra a RPDC e o Chongryon, estão incitando a hostilidade contra a RPDC em toda a sociedade e tentando justificar sua repressão ao Chongryon e aos coreanos no Japão. Isso está provocando a indignação do povo coreano e da comunidade internacional.
Como diz o ditado, dez anos são uma era. Os dez anos se passaram mais de dez vezes, mas os reacionários japoneses permanecem inalterados em sua intenção sinistra.
Eles ainda estão fazendo esforços desesperados para incutir o militarismo na mente das pessoas, especialmente na geração emergente, enfeitando a história criminosa de agressão por meio da distorção dos fatos e visitas ao Santuário Yasukuni. Eles estão decididos a promover a agressão através do acúmulo de armas e do envio das "Forças de Autodefesa" para o exterior.
O povo coreano nunca esquece o amargo passado em que foi submetido ao domínio militar do Japão e está firmemente determinado a acertar as contas com o inimigo jurado.
Kim Wi Hyok
Naenara
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