sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

A situação da região do Oriente Médio vai de mal a pior


Desde o começo do novo ano, se torna mais feia a situação da região do Oriente Médio.

No início do ano, Israel bombardeou repetidamente o campo de concentração de refugiados na parte norte da Faixa de Gaza.

Na noite de 2 de janeiro, cometeu no Líbano o atentado terrorista contra uma alta figura do Movimento de Resistência Islâmica da Palestina (Hamas) e anunciou sem escrúpulos que em 2024 serão ampliadas as operações militares em outras frentes.

O Primeiro-Ministro do Líbano qualificou o ataque cometido em seu território como outro crime de Israel encaminhado a levar seu país à nova fase de enfrentamento.

Hezbollah, organização de forças patrióticas do Líbano, declarou que fará ataques se Israel empreende uma guerra contra seu país e lançou na madrugada de 6 de janeiro mais de 60 mísseis ao norte de Israel.

Em sua declaração, expressou a vontade de não parar a reação militar especificando que tais lançamentos são apenas a "primeira resposta".

Em meio ao círculo vicioso entre terrorismo e represália na região do Oriente Médio, ocorreram em 3 de janeiro, no Irã, dois atentados terroristas com bombas que deixaram muitos mortos e feridos.

Este ataque terrorista deixou o Irã ainda mais indignado por haver acontecido na sede do ato de recordação do ex-comandante da Força Quds da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, assinado há 4 anos pelos EUA.

Acerca disso, o Irã manifestou a vontade de castigar duramente quaisquer forças e zonas envolvidas no caso, apontando que os inimigos do Irã verão as forças deste país e que todo o mundo conhecerá o poderio e capacidade do Irã. Acrescentou que as forças armadas iranianas decidirão o lugar e o tempo de início da ação.

Se torna mais grave também a situação do Mar Vermelho, que é a principal via de tráfego marítimo dos Estados do Oriente Médio.

Depois da eclosão do conflito entre Hamas e Israel, esta zona marítima ganha maior significado estratégico.

As forças anti-Israel realizam neste mar as atividades militares definindo-o como base principal para bloquear o canal de ajuda ao genocídio cometido por Israel e disparar os meios de ataque.

Como se fosse pouco a implantação de porta-aviões e outras propriedades estratégicas no Mediterrâneo sob o pretexto de proteger Israel, os EUA implantaram no Mar Vermelho as tropas multinacionais a fim de, por uma parte, separar e debilitar as forças anti-Israel e, por outra, preparar uma situação favorável para os sionistas.

Tais movimentos desesperados dos EUA provocam indignação e oposição merecidas dos países regionais.

Muitos países e forças armadas do Oriente Médio expressam um após o outro a posição de fazer frente resoluta à provocação dos EUA.

Em tal circunstância, o Irã despachou recentemente às águas marítimas correspondentes os navios de guerra e divulgou um novo navio e muitos lançadores de mísseis dizendo que "se prepara para a guerra total com os inimigos".

Os veículos de imprensa do mundo e os analistas comentam que, por causa dos EUA e de Israel, o Oriente Médio se converte em uma zona em litigio e aumenta cada dia mais a possibilidade do conflito se estender para além da região.

Por outro lado, os EUA expressam "preocupação" superficial dizendo, por uma parte, que os países regionais devem prevenir o "círculo vicioso de violência" e,  por outra, atuam descaradamente alegando que "Israel deve preparar-se suficientemente para a defesa legítima".

O fato mostra que o autor da exacerbação da situação do Oriente Médio é os EUA, que impõem à humanidade desgraças e sofrimentos cometendo coação e arbitrariedades em todo canto do mundo.

A realidade mostra que, enquanto existam os EUA, que subsistem com agressão e saque, não pode ser realizada a aspiração da humanidade pela paz e prosperidade, e somente quando os enfrenta com força superpotente sob a bandeira anti-imperialista e anti-EUA, se torna possível resguardar a dignidade do país e a tranquilidade do povo.

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