quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

O clima de rejeição ao trabalho de transferência da base aérea Futemma aumenta dentro e fora do Japão


Cresce dentro e fora do Japão o clima de rechaço às condutas antipopulares dos EUA e das autoridades japonesas que estão promovendo o translado da base aérea Futemma.

Em 10 de janeiro, eles começaram a preencher o solo subaquático com pedras para assentamento nas águas da costa de Henoko. Faz parte do projeto de construção para mover a Base Aérea dos EUA de Futemma da cidade de Ginowan, província de Okinawa, para Henoko, na cidade de Nago, Japão.

O plano de translado da base aérea de Futemma é um paliativo proposto em 2006 pelas autoridades de Japão e EUA, encurraladas pela opinião pública da população do Japão, como os habitantes da província de Okinawa que demandam o desmantelamento da base aérea estadunidense no Japão, raiz de desgraças e dores.

Apesar do protesto e condenação dos habitantes da prefeitura de Okinawa que rechaçam o translado da base aérea estadunidense Futemma, as autoridades japonesas começaram a obra no final de 2018, porém, um ano depois, foram descobertos solos débeis em mais de 40% da zona prevista, e isso causou outra crítica.

Depois, o governo japonês forçou as autoridades da prefeitura de Okinawa a aprovar a mudança do designa da obra de reforma do assentamento, e quando a prefeitura não aprovou, o governo aprovou à força em dezembro passado através da “execução por procuração”.

O governador da prefeitura de Okinawa disse que as autoridades governamentais falaram ruidosamente que iriam explicar aos habitantes locais sobre o assunto da obra de maneira cortês, porém não os deram nenhuma oportunidade de encontro e criticou que forçar a obra é uma reação muito grosseira e tosca.

Os habitantes da prefeitura também expressaram condenação e rechaço ao fato de que o governo iniciou a obra de maneira brusca sem se importar com a opinião pública, dizendo que “é uma ação que atropela a vontade dos habitantes da prefeitura”.

Nesse dia, os habitantes de aproximaram do local da obra de barco e protestaram com cartazes que diziam “Não à nova base” e exigiram energicamente a paralisação da obra gritando “Não destruam o mar!” ante a porta da base militar estadunidense situada em seu contorno.

Antes disso, em 6 de janeiro, mais de 400 intelectuais e ativistas pela paz de vários países do mundo publicaram uma declaração contra o traslado da base aérea estadunidense de Futemma para Henoko.

Na declaração, assinalaram que “apoiamos o direito à autodeterminação de Okinawa” e condenaram que apesar da oposição da maioria dos residentes de Okinawa, os governos de Japão e EUA destroem brutalmente o precioso ecossistema.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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