sábado, 13 de janeiro de 2024

O "respeito à lei internacional" que cheira à pólvora


Recentemente, os Estados Unidos realizaram com seus subordinados o chamado "Diálogo do Indo-Pacífico". Não há necessidade de mencionar que isso foi uma conspiração criminosa destinada a estabelecer a hegemonia dos Estados Unidos na região Ásia-Pacífico.

O problema está na justificativa para o fortalecimento da conspiração. Numa declaração conjunta emitida no final deste ato, os Estados Unidos afirmaram que os países da região da Ásia-Pacífico estão intensificando a situação e sublinharam que irão “continuar a cooperação trilateral nas esferas de execução da lei e de segurança marítima de acordo com a lei internacional”. Em outros palavras, isso significa reforçar a cooperação com os subordinados na região da Ásia-Pacífico para prevenir atividades ilegais por parte dos países regionais e respeitar a lei internacional.

No mundo, não há país que desrespeite e viole o direito internacional de maneira tão flagrante quanto os Estados Unidos, que agem com autoritarismo e arrogância.

As inúmeras violações da soberania e pilhagens cometidas contra outros países e grupos étnicos desde a criação dos Estados Unidos até agora são crimes hediondos que merecem ser julgados pela lei internacional. Mesmo no século XXI, os Estados Unidos pisotearam o Iraque e o Afeganistão pela força e massacraram civis inocentes sem hesitação. Os maus-tratos de prisioneiros afegãos que chocaram o mundo mostraram claramente quão cruel e tirânico são os Estados Unidos, um país bárbaro. E isso não é tudo. Os Estados Unidos são também um país desonesto que destrói arbitrariamente tratados bilaterais ou acordos internacionais assinados com outros países quando os ofende.

A arrogância peculiar dos Estados Unidos pode ser caracterizada pela crença de que não estão restritos por nada, contanto que possam dominar o mundo e satisfazer sua ganância. A própria frase "respeito à lei internacional" não convém a este Estado gângster.

Os Estados Unidos, que ignoram todos os regulamentos e costumes internacionais, estão agora levantando a voz pelo “respeito à lei internacional”.

Quando um ladrão imita um anjo, geralmente há más intenções por trás disso

Em suma, a ideia é colocar um manto de “legalidade” nas suas provocações militares na região Ásia-Pacífico.

Agora, os Estados Unidos apresentam uma agressiva estratégia do Indo-Pacífico e estão intensificando as tensões na região Ásia-Pacífico, passo a passo. Ao mesmo tempo que falam de "lei internacional”, estão violando gravemente os interesses fundamentais da China ao lançarem descaradamente navios de guerra e aviões de combate ao Estreito de Taiwan. E enquanto falam de "direitos legais de Israel", mobilizam forças agressivas no Oriente Médio e pioram cada dia mais a situação da Faixa de Gaza.

Em particular, ao implantarem abertamente meios estratégicos nucleares notórios na Península Coreana e áreas circundantes e ao realizarem freneticamente exercícios de guerra nuclear anti-RPDC com os seus seguidores, estão levanto a situação ao extremo, que beira a guerra nuclear. Também este ano, os Estados Unidos estão buscando realizar exercícios operacionais nucleares que simulam um ataque nuclear preventivo contra a nossa República. A ideia de que todas as manobras criminosas visam a “observância da lei internacional” é precisamente a lógica bandidesca dos EUA.

Não é de forma alguma acidental que a comunidade internacional afirme que utilizar a lei internacional quando lhe convém e descartá-la quando não lhe convém é um ato hegemônico consistente dos Estados Unidos, que consideram que "a autoridade é a lei reconhecida".

A retórica dos Estados Unidos sobre o “respeito à lei internacional” não exala o cheiro da paz, mas apenas o cheiro da pólvora que cobrirá a região da Ásia-Pacífico para conquistar a hegemonia.

A situação exige que os países da região Ásia-Pacífico fiquem atentos às aventuras militares dos EUA e respondam-lhes com determinação.

Un Jong Chol

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