O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia publicou em 20 de janeiro a seguinte declaração:
Por demanda dos EUA e dos países satélites, o Conselho de Segurança abriu as negociações a portas fechadas para discutir o lançamento de prova do míssil hipersônico efetuado como parte dos esforços rotineiros de nosso país para o fortalecimento da capacidade de defesa nacional.
Como já foi anunciado, esse lançamento de prova realizado pela RPDC forma parte do desenvolvimento e investigação periódicos do ramo de ciências de defesa nacional e não exerceu qualquer influência à segurança dos Estados vizinhos, nem teve nada a ver com a situação atual na região.
Apesar disso, os EUA remeteram ao Conselho de Segurança da ONU questionando até o espaço de atividades cotidianas e legítimas de um Estado soberano e realizaram os provocativos e ameaçadores exercícios militares conjuntos com as forças satélites introduzindo outra vez nas águas do contorno da Península Coreana uma flotilha de ataque de porta-aviões nuclear.
Este fato é uma violação flagrante da soberania da RPDC, uma provocação intolerável e loucura irresponsável que agrava intencionalmente a situação já vulnerável da Península Coreana.
Lamentamos muito e condenamos categoricamente o fato de que o Conselho de Segurança da ONU colocou em debate o direito soberano da RPDC sem expressar nenhuma preocupação sobre os graves atos de ameaça militar dos EUA e dos países seguidores que rompem a paz e estabilidade da Península Coreana, longe de dissuadir e freá-los.
No momento atual, o assunto primordial, que o Conselho de Segurança da ONU deve atender e tratar, é a situação da região do Oriente Médio, onde ocorre um desastre humanitário sem precedentes na história devido à violação ilegal da soberania, à intervenção nos assuntos internos e aos agressivos ataques armados dos EUA e seus satélites.
Se o Conselho de Segurança sente de verdade a responsabilidade pela paz e estabilidade internacionais, deveria questionar primeiro as provocações militares intencionais e premeditadas de EUA e República da Coreia, que levam ao caminho de choque brusco o ambiente de segurança da Península Coreana e da região periférica, e imputá-los a responsabilidade.
Sem tolerar nunca o fato de que se torna habitual a conduta anormal de descrever como algo ilegal no Conselho de Segurança o esforço imprescindível para fortalecer a capacidade de defesa legítima, a RPDC defenderá firmemente seus direitos soberanos e interesses legítimos com a opção de uma ação mais enérgica e evidente.
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