Em um comentário individual publicado este domingo, o diário Rodong Sinmun condenou os reacionários japoneses que tratam de aumentar em grande medida os gastos militares falando sobre fazer o "país capaz de fazer guerra" e um "Estado normal".
"Em dezembro passado, a camarilha de Abe elaborou o novo 'programa de defesa' e o plano de ordenamento do poder defensivo de mediano prazo", recorda o artigo e continua:
"Nesse contexto, acelera os preparativos para por em prática sua explícita intenção de incrementar os gastos militares.
Especificamente, examina o projeto de elevar até o ano de 2023 a 1.3% os gastos militares que não deveriam ultrapassar 1% do produto interno bruto.
O Ministério da Defesa do Japão já exigiu 5 257.4 bilhões de yen como gastos militares para o ano fiscal de 2019, cifra muito elevada comparada ao ano passado.
A ampla sociedade internacional previu o Japão atual já quando Abe chegou ao poder.
Os reacionários japoneses abrigam a irrisória intenção de tornar realidade seu velho sonho da 'Esfera de Coprosperidade da Grande Ásia Oriental'.
O Japão tenta eliminar todas as travas constitucionais que lhe proíbem a guerra expondo sua ambição de agressão militarista. A camarilha de Abe está levando a cabo a campanha de reabilitar o militarismo japonês. Não há garantia de que o Japão não voltará a desatar a nova guerra do Pacifico no futuro.
O Japão devem compreender corretamente que se altera principalmente as relações de força na região e que vai tornando-se o inimigo perigoso para a paz mundial.
Sofrerá um fim trágico se segue marchando pelo caminho da conversão em potência militar e re-agressão sem aprender as lições da ignominiosa história de agressões."
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