sábado, 30 de março de 2019

Bomba Yongil



Durante a árdua luta armada antijaponesa travada por quatro décadas, o povo coreano precisou usar suas forças e os recursos nacionais para lutar contra os imperialistas japoneses, armados com equipamentos militares modernos da época.

O General Kim Il Sung, ciente das condições difíceis em que se encontrava o país, onde o povo tinha poucos recursos e a economia nacional encontrava-se arruinada, totalmente baseada ao usufruto do governo imperial japonês, mobilizou o fervor e a criatividade das amplas massas do povo.

No período em que o grande Líder havia transferido a base de suas atividades revolucionárias para a área ao longo do rio Tuman, soube que os revolucionários coreanos em Jiandao haviam feito um apelo à União Soviética por ajuda na construção de uma fábrica de granadas. Mas eles não receberam resposta, positiva ou negativa. Ele disse a eles que não havia ninguém que pudesse construir uma fábrica de granadas para eles sem compensação. Ele ressaltou que eles deveriam fazer granadas por conta própria e conquistar a vitória na revolução coreana, confiando em seus próprios esforços. Então ele montou uma ferraria no vale de Macun. Este foi o berço da bomba Yongil, a qual os soldados japoneses tanto temiam. Mais tarde, foi chamada de Arsenal Macun ou Arsenal Xiaowangqing.

A bomba Yongil (연길폭탄), uma granada que variou em tamanho, tornando-se uma bomba (tamanho médio a grande), causou grandes baixas entre as forças agressoras japonesas durante as renhidas batalhas travadas nas florestas, montanhas e planícies. Sua criação por meio dos esforços do próprio povo e com recursos nacionais, juntamente com seu poder de destruição, tornou-se o grande orgulho do povo coreano. Foi criado assim o "espírito da bomba Yongil" que transcende séculos, demonstrando o poderio do povo coreano que pode defender-se com suas próprias armas.

Acerca disso, o grande Dirigente camarada Kim Jong Il, responsável por desenvolver a política Songun, onde desenvolveu as forças de autodefesa da Coreia Juche por meio dos próprios recursos e forças nacionais, disse:

"O espírito da bomba Yongil, que foi criado na selva de Paektu, abraçou a grande vitória da luta armada antijaponesa e foi o majestoso trovão da autossuficiência da década de 1950, que levou nosso país avançar séculos e entrar no portão da industrialização." 

O Máximo Dirigente camarada Kim Jong Un, em seu discurso pronunciado na VIII Conferência de Funcionários Ideológicos do PTC, deu uma importante explicação acerca da importância da autossuficiência durante todas as etapas da revolução. Ele disse:

"Toda a história de nosso socialismo se resume, por assim dizer, no apoio em nossas próprias forças. Ao edificar o socialismo com nossos próprios recursos, o Partido e o povo tiveram que enfrentar provas e dificuldades inauditas, porém situaram-se no zênite da glória, privilégio que a nação jamais pôde desfrutar em vários milênios de sua história. Se houvéssemos renunciado ao princípio de apoiarmos nas próprias forças, sem poder resistir à pressão das forças estrangeiras, não haveria nascido neste planeta o socialismo Juche e o nome de nossa República haveria perdido seu brilho com o desmoronamento do campo socialista no mundo. O espírito de apoio nas próprias forças fez com que o Chollima alçasse voo sobre as cinzas e deu lugar a um acontecimento de transcendência nacional, o nascimento do Estado que fabrica e lança satélites artificiais e possui armas nucleares."

Mais do que um armamento capaz de causar danos físicos ou materiais, a bomba criada pelo povo coreano no início do século XX representa o espírito de autossuficiência que a Coreia socialista mantém até os dias atuais, o que levou-a se tornar uma potência militar que preserva sua soberania e defende os interesses nacionais frente às ações das forças hostis.

Nenhum comentário:

Postar um comentário