quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Não poderá evitar o severo julgamento da história

Israel transforma Gaza em um "imenso túmulo coletivo" e comete outro crime de guerra chocante, evidenciando atrocidades que alarmam o mundo.

Recentemente, na véspera do ano-novo, o exército israelense lançou um ataque indiscriminado e bárbaro contra um hospital no norte da Faixa de Gaza, o último ainda em funcionamento na área, resultando na perda de inúmeras vidas. O diretor e outros membros da equipe médica foram detidos, torturados e equipamentos médicos restantes foram destruídos. O hospital agora é um amontoado de escombros, reflexo de uma tragédia horrenda.

Diversos países, incluindo Argélia e Egito, condenaram o ataque no Conselho de Segurança da ONU, classificando-o como uma extensão deliberada de políticas genocidas. Argumentaram que Israel busca expulsar palestinos da Faixa de Gaza e exigiram responsabilização. Apesar disso, Israel justificou o ataque alegando que o hospital era usado para "fins terroristas" pelo Hamas, uma declaração que não encontra respaldo.

As forças israelenses têm sistematicamente violado os direitos humanos, como evidenciado pelas operações militares contra civis palestinos, disfarçadas sob o pretexto de "combate ao terrorismo". Ordens de alto escalão já instruíram os militares a não distinguirem entre civis palestinos e membros do Hamas.

Desde outubro de 2023, início da última incursão militar, mais de 45.900 palestinos foram mortos. Recentemente, ataques aéreos e bombardeios indiscriminados em áreas residenciais mataram dezenas de mulheres e crianças. As estatísticas da violência são alarmantes, com civis sendo os alvos principais dessas operações militares.

Conforme o direito internacional, instalações civis, como hospitais, são protegidas, e ataques contra essas estruturas constituem violações flagrantes. Entretanto, Israel desconsidera essas normas, transformando hospitais em alvos de massacres. Atos dessa magnitude, considerados crimes contra a humanidade, não prescrevem.. Israel deve enfrentar as consequências legais por suas ações.

Mesmo diante da condenação internacional, Israel continua promovendo massacres em busca de objetivos expansionistas, desafiando abertamente o direito internacional. O futuro reserva um julgamento severo pela história para um Estado que desconsidera os direitos humanos e perpetra crimes contra civis.

Rodong Sinmun

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