sábado, 18 de janeiro de 2025

Países africanos esforçam-se pela unidade e prosperidade comum


O continente africano, que no passado foi esmagado pelo imperialismo e colonialismo e era conhecido como "o continente das trevas", "a terra do sofrimento" e "o continente sem esperança", está se transformando a cada dia.

Recentemente, a África tem atraído atenção internacional devido ao seu aproveitamento de seu potencial e à manutenção de um alto crescimento econômico. De acordo com dados, no ano passado, a África se tornou uma das regiões que mais cresceu no mundo. A taxa de crescimento econômico da África em 2024 foi de 3,7%, superando a média global. Este ano, espera-se que essa taxa suba para 4,3%, tornando-se a segunda região que mais cresce no mundo, após a Ásia.

Muitos governos africanos estão colocando o desenvolvimento econômico como sua principal prioridade e acelerando a ativação da Zona de Comércio Livre Continental Africana para alcançar esse objetivo. O comércio entre os países da região foi de 192,2 bilhões de dólares em 2023, e espera-se que atinja 520 bilhões de dólares até 2030. Até 2035, as importações no continente devem aumentar em 7%, tirando 30 milhões de pessoas da extrema pobreza.

Os esforços das populações africanas para construir uma nova sociedade e uma nova África, livre da dominação e interferência das potências ocidentais, também estão mais fortes do que nunca. No passado, apesar de representar mais de um quarto dos países membros da ONU, a África era chamada de "maioria silenciosa". Hoje, no entanto, a África está unida, expressando sua voz e alinhando-se em questões internacionais, demonstrando uma força coesa. No 6º Congresso da União Africana, realizado em novembro do ano passado na África do Sul, o presidente da Comissão da União Africana afirmou: "Não devemos esquecer que a força da África está na sua unidade."

A África está trabalhando ativamente para estabelecer uma ordem internacional justa e equitativa. Em novembro do ano passado, a União Africana participou pela primeira vez da Cúpula dos Líderes do G20, exigindo a criação de um sistema financeiro internacional mais justo, a liquidação das dívidas e a proteção dos interesses dos países em desenvolvimento. Com a participação da União Africana na Cúpula dos Líderes do G20, os países africanos agora têm uma plataforma para discutir questões globais. A União Africana planeja usar essa oportunidade para resolver diversos desafios, fortalecer a solidariedade regional e aumentar sua influência no processo de tomada de decisões políticas globais.

A União Africana aspira transformar a África em "um continente impulsionado pelos próprios povos africanos, representando uma força poderosa no palco mundial, integrado, próspero e pacífico". Os países africanos, que aprenderam por meio da experiência prática que a verdadeira paz e desenvolvimento só podem ser alcançados ao se livrar das correntes de dominação e subordinação, estão resistindo às interferências e políticas coercitivas dos imperialistas.

Analistas de questões internacionais apontam que a África está reavaliando seu próprio processo de desenvolvimento, abandonando a mentalidade de tentar seguir o modelo de desenvolvimento do Ocidente, e está empenhada em alcançar independência política, econômica e cultural. Os esforços dos países africanos para promover o desenvolvimento do continente e alcançar a paz e estabilidade estão se intensificando.

Ho Yong Min

Rodong Sinmun

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