domingo, 19 de janeiro de 2025

A poluição do ar que se agrava a cada dia e medidas para combatê-la

Em muitos países do mundo, a poluição atmosférica tem causado diversas doenças com frequência, aumentando continuamente as taxas de mortalidade, o que tem gerado debates na comunidade internacional.

A Organização Meteorológica Mundial divulgou dados estimando que, a cada ano, cerca de 8 milhões de pessoas morrem precocemente devido à poluição do ar, destacando que a causa está relacionada às mudanças climáticas.

As alterações climáticas provocadas pelo aquecimento global têm gerado ondas de calor e secas persistentes em várias partes do mundo, aumentando o número e a gravidade de incêndios florestais e de vegetação, que estão entre as principais causas da poluição do ar. Além disso, grandes quantidades de poeira, fumaça e gases tóxicos emitidos por fábricas, empresas, automóveis e aviões também contribuem para o problema.

Especialistas afirmam que os danos causados pela poluição atmosférica são mais graves do que os provocados pela tuberculose e pela AIDS. Ressaltam que a poluição do ar não conhece fronteiras e representa uma ameaça à sobrevivência coletiva da humanidade, instando os países do mundo a não permanecerem indiferentes e a intensificarem esforços para proteger a saúde das pessoas contra os efeitos da poluição do ar.

Diante da gravidade da situação, vários países têm adotado medidas para minimizar os danos causados pela poluição atmosférica.

Na cidade de Bangkok, na Tailândia, foram anunciadas medidas para enfrentar a poluição do ar. Entre elas, o governo pretende implementar ações como o trabalho remoto em caso de níveis críticos de poluição que ameacem a saúde pública, o fechamento de escolas e a proibição da entrada de caminhões de grande porte no centro da cidade. O prefeito de Bangkok declarou que a qualidade do ar é insatisfatória não apenas na capital, mas também nas regiões central e nordeste do país. Ele expressou a intenção de elaborar um plano de purificação do ar para proteger a cidade contra a poluição crônica por partículas finas.

Na Mongólia, um grupo de trabalho da Grande Assembleia Estatal organizou recentemente um fórum sobre "Poluição do ar e saúde". Durante o evento, um especialista em saúde destacou que a poluição atmosférica é a principal causa do aumento de casos de câncer no país. Atualmente, a Mongólia ocupa o 52º lugar no mundo em incidência de câncer, mas lidera em taxa de mortalidade causada pela doença. Câncer de fígado, estômago e pulmão são os mais comuns, e pesquisas apontam que, entre 2004 e 2023, houve um aumento constante nos casos de câncer de pulmão, com a poluição atmosférica, juntamente com o tabagismo, sendo as principais causas.

O fórum discutiu medidas para proteger a saúde humana contra os efeitos da poluição do ar. Por sua vez, o Comitê de Emergência para a Redução da Poluição Atmosférica e Construção de Infraestruturas de Ulan Bator, organizado diretamente pelo Primeiro-Ministro da Mongólia, debateu questões relacionadas à mitigação da poluição do ar na capital. Líderes de 14 províncias, parlamentares de Ulan Bator, presidentes de empresas estatais e especialistas realizaram pesquisas sobre o uso de carvão para aquecimento e a criação de zonas verdes. Na reunião, destacou-se a necessidade de melhorar a coordenação intersetorial, acelerar a modernização dos processos tecnológicos e obter resultados práticos.

Na Índia, o governo adotou uma medida para proibir totalmente a fabricação, armazenamento, venda e uso de fogos de artifício na capital, Nova Delhi, como parte dos esforços para combater a poluição do ar. Essa proibição, que visa reduzir o agravamento da poluição atmosférica durante o inverno, foi implementada pela quinta vez na cidade.

A comunidade internacional concorda que prevenir a poluição atmosférica está diretamente ligado à proteção da saúde e da vida humana.

Ho Yong Min

Rodong Sinmun

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