segunda-feira, 5 de junho de 2017

Sobre a condenação Jang Song Thaek



Já faz mais de 3 anos desde a condenação de Jang Song Thaek, membro do PTC com altos cargos no Estado, que traiu seu Partido, seu povo e sua nação, cometendo crimes que o levou à condenação à pena de morte. Porém este fato, relatado de forma ampla e explicada pela mídia norte coreana teve uma versão ridicularizada por um blogger chinês que serviu como base para a grande mídia imperialista, conhecida por propagar mentiras sobre a RPDC e utilizar-se de fontes sem nenhuma confiança, comprovação ou verificação de seu caráter sério ou irônico.

Por meio deste post, iremos relatar o que realmente aconteceu para que Jang fosse condenado á morte, pena incomum nos últimos anos e que foi a única desde a assunção de Kim Jong Un como Marechal do Exército Popular da Coreia.

Entre os dias 12 e 13 de dezembro de Juche 102 (2013) ocorreu a condenação e aplicação da pena ao traidor.

No dia 12 as notícias de sua possível condenação já se espalhava pelo mundo, porém a KCNA só fora publicar a informação completa no dia 13 enquanto a KCTV também fez um anuncio oficial relatando o caso ao povo coreano, pego de surpresa.

Jang possuia 3 cargos politicos: Presidente da Comissão Estatal de Cultura Física e Orientação Esportiva, Vice-Presidente da Comissão de Defesa Nacional da RPDC e Chefe do Departamento Administrativo do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores, cargos de importância que lhe dava espaço amplo para manter relações com outros países e um conhecimento maior sobre o funcionamento do PTC, e se aproveitando disso, ele fez alianças com forças estrangeiras, promoveu uma tentativa de desestabilização para um golpe de Estado e roubou cerca de 4,6 milhões de euros do Estado para usufruir de cassinos.

Vamos então ao relatório oficial e completo:

Pyongyang, 13 de dezembro (KCNA) - Quando estremecem em  todo o país os gritos de indignação do exército e povo da República Popular Democrática de Coreia que pedem a severa sentença da revolução aos faccionalistas anti-partidistas e contrarrevolucionários desde que souberam a informação sobre sobre a Reunião Ampliada do Bureau Político do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, ocorreu em 12 de dezembro o julgamento militar especial do Ministério da Segurança Estatal (MINSEE) da RPDC sobre o traidor Jang Song Thaek.

    O julgamento conduziu a investigação sobre os crimes do réu que, sendo líder da facção de versão moderna, formou sua seita agrupando as forças malignas por um longo tempo e fez um complô para derrubar o Estado com intrigas e métodos sujos com a ambição de usurpar o poder máximo do nosso Partido e Estado.

Todos os crimes de Jang acusados ​​no julgamento foram provados e reconhecidos por ele.

    A sentença do tribunal militar especial da MINSEE da RPDC foi lida.

Cada sentença do veredicto significava o castigo severo dos indignados militares e habitantes coreanos para Jang, um faccionalista anti-partidário e contra-revolucionário, político ambicioso e conspirador.

O réu é um traidor do país de péssimo nível que cometeu atos faccionários contra o Partido e a revolução com o objetivo de derrubar a Direção do Partido e o Estado e o regime socialista.

Durante muito tempo, Jang foi nomeado para posições importantes do Partido e do Estado graças à alta confiança política do Presidente Kim Il Sung e do Dirigente Kim Jong Il e recebeu mais do que ninguém a benevolência dos Generalíssimos.

Em particular, ele ascendeu ao cargo mais alto e recebeu a maior confiança do Marechal Kim Jong Un.

Foram muitas as confianças políticas e a benevolência dos grandes homens do Monte Paektu para ele.

Responder com obrigação moral à confiança e pagar com fidelidade a benevolência é a ética elementar do ser humano.

Mas, a escória humana Jang traiu a grande confiança e amor paternal do Partido e do líder e perpetrou atos traidores imperdoáveis.

Embora há muito tivesse a ambição política, ele não se atreveu a atuar com prepotência quando estavam vivos os Generalíssimos e se limitou a portar-se com hipocrisia e duas caras.

Mas, ele começou a expor sua verdadeira natureza, pensando que seu tempo chegou no atual período histórico de mudança das gerações da revolução.

Quando a questão importante de eleger o Marechal Kim Jong Un como o único sucessor de Kim Jong Il foi discutida de acordo com o desejo e a vontade unânimes de todo o partido, todo o exército e todo o povo, Jang cometeu o incansável crime traidor de por obstáculos para impedir de um modo ou outro o problema da sucessão da direção.

    Ao fracassar em sua tentativa astuta, na histórica III Conferencia do PTC foi anunciada a resolução sobre a eleição do Marechal Kim Jong Un como Vice Presidente da Comissão Militar Central do PTC de acordo com a vontade geral de todos militantes do Partido, oficiais e soldados do Exército Popular da Coreia e habitantes.

Naquele momento, quando o local da conferência estava cheio de saudações e aplausos, Jang levantou-se relutantemente de seu assento e aplaudiu sem querer e esse comportamento grosseiro causou grande indignação de nossos militares e habitantes.

Jang reconheceu que se comportou assim naquele momento pensando que se a base de liderança e comando sobre o exército pelo Marechal fosse consolidada, um grande obstáculo seria criado para a usurpação do poder do Partido e do Estado.

   Após a morte súbita, precoce e lamentável de Kim Jong Il, Jang começou a se mover em uma etapa crucial para realizar sua ambiciosa ambição de poder.

    Aproveitando a oportunidade de acompanhar frequentemente o Marechal em orientação de campo, Jang tentou semear ilusões de si mesmo demonstrando para dentro e para fora do país que ele era uma figura especial emparelhada com o Marechal.

Para agrupar os reacionários que ele usaria para derrubar a Direção do Partido e do Estado, ele fez métodos astutos nos departamentos do Comitê Central do PTC e nas unidades anexadas aos elementos que haviam sido demitidos por o adular e recusar seguir as instruções do líder.

Enquanto trabalhava no setor da juventude, Jang causou um enorme dano ao movimento juvenil no país, colaborando com aquele ligados aos inimigos e traidores. 

 Mesmo depois de serem descobertos e liquidados de acordo com a medida do Partido, Jang continuou a caminhar com seus acólitos e infiltrou-os em posições importantes do Partido e do Estado.

    Desde a década de 1980, cada vez que mudava de cargo, levava sempre o traidor Ri Ryong Ha, que foi destituído por ato faccionista de rejeitar a direção única do partido, e o fez ascender gradualmente até o cargo de Sub-Chefe de Departamento do Comitê Central do PTC.

    Com métodos astutos, colocou em seu departamento e unidades anexas aduladores que haviam sido expulsos por incidente sério contra a Direção única do Partido.

O réu agrupou em torno de si indivíduos com antecedentes criminais e tornou-se a figura intocável para eles.

Ao ampliar os aparelhos de seu departamento e unidades anexas em grande escala, ele tentou ampliar seu controle sobre os ministérios e órgãos centrais, assumindo o controle do trabalho estatal em geral e transformando seu departamento em um "pequeno reino" intocável.

Ele atrevidamente impediu a construção do mosaico dos Generalíssimos na Fábrica de Telhas de Taedonggang e o monumento às instruções dadas durante suas visitas de orientação.

    Depois de desaprovar uma unânime proposta dos oficiais e soldados de uma unidade das Forças de Segurança Interna do Povo Coreano de gravar no granito natural a mensagem autógrafo enviada pelo Marechal e colocá-la em frente ao edifício de comando da unidade, ele acabou aceitando com relutância e forçou-os a colocá-lo em um canto escuro.

Jang perpetrou no passado os atos anti-partidários que negavam sistematicamente a linha e a política do Partido, a vontade organizada do PTC, que foi a manifestação de sua insana tentativa de criar ilusões e acreditando que ele é uma figura especial capaz de reverter os problemas e as orientações decididas pelo Partido.

Para semear ilusões de si mesmo, distribuiu aos seus lacaios os materiais preparados pelos militares e os habitantes com sua lealdade e devoção ao Partido e ao líder.

Como resultado, os faccionistas e adeptos infiltraram-se no departamento e unidades em anexo chamado Jang como "camarada n.° 1" e  fizeram todo o possível para recusar a indicação do Partido.

Ao estabelecer em seu departamento e seus órgãos o sistema de trabalho heterogêneo de apreciar mais suas palavras do que a orientação do Partido, ele fez seus acólitos e seguidores cometem o ato contrarrevolucionário de desobedecer a ordem do Comandante Supremo do Exército Popular da Coreia.

As forças armadas da revolução nunca perdoarão aqueles que ignoram a ordem do Comandante Supremo e seus cadáveres nem serão enterrados nesta terra.

Partindo de sua ridícula ilusão de ocupar o cargo de Primeiro Ministro como a primeira etapa da usurpação do poder máximo do Partido e do Estado, Jang tentou desqualificar o Conselho de Ministros subordinando ao seu departamento todos os setores-chave da economia nacional e, assim, levando à catástrofe irreversível da economia nacional e da vida do povo.

Desprezando o novo sistema de aparelho estatal estabelecido por Kim Jong Il na primeira sessão da X legislatura da Assembleia Popular Suprema, subordinou ao seu comando os órgãos de supervisão e controle adstritos ao Conselho de Ministros.

Gerenciou à sua vontade todos os assuntos relativos aos aparelhos, previamente confiados pelo Conselho de Ministros, incluindo o de organizar e dissolver os comitês, os ministérios, os órgãos centrais, os de níveis provincial, urbano e distrital, o de organizar as unidades comerciais e aquisição de câmbio e aparelhos no exterior e a aplicação de salários. Desta forma, impediu o Conselho de Ministros de cumprir seu papel como comandante econômico.

Ele tentou apresentar ao Partido o falso relatório sobre o assunto relacionado ao aparelho de controle estatal das construções, sem debatê-lo mesmo com o CM e o ministério competente.

Quando os funcionários correspondentes apresentaram a opinião correta de que isso violava a lei de construção elaborada pelo Generalíssimo, Jang respondeu: "Caso seja assim, altere essa lei".

Ao perturbar abusando do poder do sistema de trabalho de construção urbana estabelecido pelos Generalíssimos, em alguns anos deixou as bases da construção e produção de seus materiais quase em ruínas e enfraqueceu  habilmente as fileiras de técnicos e trabalhadores qualificados das unidades vinculadas.

Além disso, ele intencionalmente impediu construções na cidade de Pyongyang, dando aos seus súditos as importantes unidades de construção para fins comerciais.

Ele fez seus acólitos vender o carvão e outros valiosos recursos subterrâneos do país.

Enganado pelos intermediários, seus acólitos contraíram muitas dívidas e sob o pretexto de pagá-las, Jang cometeu sem hesitação o ato traidor ao país de vender em maio passado para outro país por um período de 50 anos, a terra da zona econômica e comercial de Rason.

Em 2009, ele instigou o traidor Pak Nam Gi a emitir excessivamente centenas de bilhões de moedas nacionais, a fim de criar grandes distúrbios econômicos e inquietação entre a população.

Para obter os fundos necessários para realizar sua ambição política, Jang promoveu o trabalho lucrativo sob vários rótulos e se dedicou a atos injustos e corruptos, ele se colocou na vanguarda da divulgação do vício de viver relaxado e indisciplinado para nossa sociedade.

Ele vem coletando metais preciosos desde o tempo de construção da avenida Kwangbok na década de 1980.

Depois de estabelecer um órgão secreto sob seu controle, criou um grande distúrbio no sistema de gestão financeira do Estado para comprar metais preciosos, com grandes fundos extraídos do bando que violam a lei estatal.

Desde 2009, ele distribuiu suas fotos obscenas aos seus súditos para introduzir o modo de vida capitalista no interior do país e liderou uma vida degenerada e luxuriosa, desperdiçando dinheiro em todos os lugares.

Somente em 2009, Jang desperdiçou mais de 4 milhões e 600 mil euros de sua conta secreta e frequentou um cassino no exterior, o que permite saber o quanto ele é corrupto e degenerado.

 Partindo de sua extrema ambição de poder, ele obstinadamente tentou jogar suas garras no Exército Popular, achando estupidamente que ao mobilizá-lo, ele poderia executar com sucesso o golpe de Estado.

No processo de interrogatório, ele expôs sua intenção sinistra como um traidor do pior tipo, dizendo: "Eu queria que o exército e o povo ficassem insatisfeitos com o líder atual, fazendo-os pensar que não fazia nenhuma ação, mesmo que a situação econômica atual da país e a vida das pessoas se tornem catastróficas" e o " alvo do golpe de Estado era o Máximo Dirigente ".

    Quanto aos meios e métodos de golpe de Estado, ele declarou sem escrúpulos da seguinte maneira:

    "Eu pensei que iria executar o golpe, mobilizando os quadros militares que conheço bem ou as forças armadas controladas por meus homens íntimos. Não conheço bem os recém-nomeados, mas conheço os nomeados anteriormente. Pensei que, se as condições da vida piorassem para os habitantes e militares, o exército também poderia se juntar ao golpe de Estado. Acreditei em meus súditos como Ri Ryong Ha e Jang Su Gil, que trabalhavam no departamento onde eu estava, me seguiriam e queriam me tornar o colaborador do instituição de segurança do povo. Acreditei que poderia usar outros homens ".

Quando perguntado sobre o tempo do golpe e o que ele queria fazer depois disso, Jang confessou:

"Eu não tinha uma data exata para o golpe de Estado, mas eu queria assumir como Primeiro Ministro quando a economia estivesse completamente arruinada e estivesse preste a entrar em colapso. Eu pensei que se eu conseguisse ser Primeiro Ministro, eu resolveria certos problemas de vida com enormes fundos acumulados até agora de várias maneiras para que os habitantes e os militares me apoiasse e o golpe de Estado seria realizado sem complicações ".

   Ele teve a ideia estúpida de que, após a usurpação do poder, o "novo regime" poderia obter em pouco tempo o "reconhecimento" de países estrangeiros aproveitando sua imagem suja de "reformista" concedida no exterior.

Todos os fatos demonstram de forma convincente que Jang Song Thaek é o traidor e vende-pátria incomparável que, em conformidade com a política dos EUA de "paciência estratégica" e "estratégia de espera"e de traidores sul-coreanos, há muito que está recorrendo aos meios e métodos mais astutos e sinistros para quebrar e derrubar a RPDC por dentro e tomar o máximo poder do Partido e do Estado.

No decurso da investigação do Tribunal Militar Especial do Ministério da Segurança do Estado da RPDC, os crimes abomináveis ​​e nocivos cometidos por ele contra o Partido, o Estado e o povo foram revelados.

A época e a história registrarão para sempre e nunca esquecerão os horríveis crimes de Jang, inimigo do Partido, da revolução e do povo e um dos piores traidores da pátria.

A linhagem do Monte Paektu nunca será alterada mesmo com o transcurso do tempo e gerações.

Nosso Partido, Estado, exército e povo reconhecem apenas Kim Il Sung, Kim Jong Il e Kim Jong Un.

Nosso exército e povo nunca vão perdoar aqueles que querem substituir a linhagem de Paektu com algum indivíduo que recusa a direção única do Marechal Kim Jong Un e desafia sua autoridade absoluta.

Quem quer que sejam e onde estiverem escondidos, todos os sujeitos serão encontrados e submetidos à dura sentença da história que irá puni-los implacavelmente em nome do Partido, da revolução, da pátria e do povo.

O Tribunal Militar Especial do MINSEE da RPDC descobriu que a trama, cometida pelo réu Jang para derrubar o Estado e o poder popular da RPDC como cúmplice ideológico dos inimigos, constitui o crime correspondente ao artigo 60 do Código Penal da RPDC.

   Condenando e denunciando categoricamente em nome da revolução e do povo como ambicioso político, conspirador e traidor incomparável, o Tribunal condenou-o a pena capital nos termos do artigo 60 do Código Penal da RPDC.

    A sentença foi executada no ato.



*Artigo 60 (Terrorismo)

A pessoa que mata, sequestra ou lesa quadros do Partido e Estado ou pessoas com fins anti-estatais deve ser punida com trabalho por mais de cinco anos.
Nos casos em que a pessoa comete uma infração grave, será punida com pena de morte.

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