sexta-feira, 30 de junho de 2017

Kim Kyu Sik



Nascido em 29 de janeiro de 1881 em Busan (atual Coreia do Sul) na dinastia Joson, Kim Kyu Sik foi político nacionalista pró-independência e pró-reunificação.

Órfão precocemente, ele estudou em uma organização do missionário estadunidense chamado Horance Grant Underwood  desde os 6 anos, onde ganhou muito conhecimento, recebendo mestrado em língua inglesa da Universidade Princeton nos Estados Unidos.

Em 1905, ele retornou à Coreia que vivia como semi-colônia do Japão e decidiu se juntar aos grupos patrióticos que protestavam no país, mas em 1910, quando o Japão concluiu seu plano de anexar a Coreia, ele fugiu para a China onde manteve contato com os guerrilheiros. Como um homem influente no exterior e com bons contatos com os EUA, compareceu à Conferência da Paz de Paris pressionando pela independência da Coreia. Em 1935 finalmente retornou  à Coreia se unindo ao Partido Revolucionário Nacional da Coreia onde foi uma das principais lideranças junto a seus amigos Kim Won Bong e Cho Song.

Mas ele não ficaria por lá o tempo todo e ficava a todo momento indo à China e só em 1945 retornou de vez à Coreia livre dos imperialistas japoneses, mas do lado sul viu os estadunidenses dividirem o país e colocarem o ditador Syngman Rhee. Mas ao contrário de muitos políticos pró-reunificação ele não se opôs a fazer parte do governo de Syngman Rhee que o via como importante para as relações com os EUA pois dominava o idioma, era bem versado e conhecia muito bem os EUA e por isso por um período foi embaixador da Coreia do Sul para os EUA. Porém, ao mesmo tempo defendia a reunificação pacífica e esteve na Conferência conjunta de partidos políticos e organizações do sul e do norte.

Ele era mais ao centro e assim como Kim Ku não se alinhava ideologicamente com Kim Il Sung mas dava as mãos para promover a reunificação com eleições gerais democráticas. Tendo fracassado em suas tentativas de reunificação, viu a guerra fratricida iniciar e retirou-se da política e em meio à guerra foi morto pelas tropas sul coreanas acusado de estar dando informações ao Exército Popular da Coreia.

Em maio de 1988 recebeu o Prêmio Póstumo de Ordem de Mérito da República da Coreia. Seu legado foi deixado e é sempre lembrado na Coreia do Sul por aqueles que almejam a reunificação pacífica da Coreia.

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