terça-feira, 4 de julho de 2023

Criticados no Conselho de Direitos Humanos da ONU os EUA e o Ocidente que utilizam o problema de direitos humanos para a realização do objetivo maligno


Recentemente, na 53ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU foi realizada a discussão sobre o informe anual da situação mundial dos direitos humanos do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, tema 2 da agenda.

Nesta discussão do tema também, os EUA e os países ocidentais questionaram sem fundamento algum a situação dos direitos humanos de países particulares e se comportaram arrogantemente para classificá-los de “país violador dos direitos humanos” e “país que comete crimes contra a humanidade”

Ademais, apontaram para os países que têm a inflexível posição independente, vociferaram que se deve sistematizar a investigação sobre a situação de direitos humanos destes países e julgá-los legalmente e armaram grandes alvoroços exigindo a investigação cabal e o esclarecimento da culpa da comunidade internacional.

Isso provocou devidas repulsões dos países participantes na reunião.

A China, a respeito de que alguns países ocidentais questionaram injustamente os problemas de Xinjiang, Tíbete e Hong Kong, refutou dizendo que esses países estão tentando usar o cenário dos direitos humanos da ONU como um espaço para difundir informações falsas e manchar o prestígio da China, e recomendou que os países mencionados dediquem seus esforços pela solução dos problemas de direitos humanos de seus próprios países.

A Venezuela expressou preocupação pelo fato de que alguns países hegemônicos promovem os informes negativos para justificar a imposição de suas ilegais medidas coercitivas e vis propagandas e tentam utilizar os direitos humanos como instrumento contra os países em desenvolvimento.

O Irã apontou que os EUA e os países ocidentais perseguem um objetivo político de visão curta e se obstinam na adoção das resoluções contra países particulares para converter os direitos humanos em armas.

Vários países como Cuba, Síria e Bielorrússia também expressaram grandes descontentamento com o fato de que no Conselho de Direitos Humanos da ONU continuam as críticas infundadas contra os Estados soberanos e as práticas rotineiras de adoção das resoluções contra os países particulares e condenaram e rechaçaram as condutas dos EUA e do Ocidente que abusam do assunto dos direitos humanos para a realização do maligno objetivo político.

Por outra parte, durante a discussão do tema, muitos países exigiram energicamente que os organismos de direitos humanos da ONU observem a objetividade e o caráter independente.

Os países membros do “Grupo de Amigos em Defesa da Carta da ONU” publicaram o discurso conjunto e apontaram que a verdadeira proteção e promoção de direitos humanos podem ser realizadas somente quando todos os países e organismos de direitos humanos não só respeitem os princípios de respeito à soberania e à não intervenção nos assuntos internos estipulados na Carta da ONU, mas também observem a imparcialidade, objetividade, transparência, não seletividade, não politização e não confrontação.

A Rússia apontou que o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos faz vista grossa a respeito dos atos da sistemática violação de direitos humanos que são perpetrados pelos países ocidentais e está criticando seletivamente somente os países que não se ajustam às normas de direitos humanos do Ocidente e apontou que o Escritório não deve seguir cegamente o Ocidente, mas observar a objetividade e independência em suas atividades.

Muitos países em desenvolvimento que participaram na reunião também enfatizaram que os organismos de direitos humanos da ONU devem manter estritamente a objetividade e imparcialidade em suas atividades e promover o diálogo construtivo e a cooperação.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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