domingo, 28 de agosto de 2022

Não deve empilhar um crime em cima do outro com obediência cega


Com motivo que foi realizado recentemente no Havaí o exercício militar conjunto multinacional “Fortune Guard 22” liderado pelos EUA, a Nova Zelândia provocou dizendo que nossas medidas de fortalecimento da capacidade de autodefesa constituem uma ameaça à segurança do Indo-Pacífico.

Em 18 de agosto, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Nova Zelândia, falando sobre o “cumprimento compreensivo das resoluções do Conselho de Segurança da ONU sobre a RPDC” e o “descobrimento e contenção de suas práticas ilegais no mar” disse insolentemente que o propósito do exercício militar conjunto reside em reduzir a “ameaça da proliferação de armas de destruição massiva da RPDC”.

Nossas medidas de fortalecimento das forças militares são o exercício justo do direito de autodefesa para enfrentar de modo ativo o ambiente de segurança da Península Coreana criado pela atroz política dos EUA contra a RPDC e defender por si mesmo a segurança do Estado e do povo.

Precisamente os EUA, que fabricou em setembro do ano passado a “AUKUS”, uma aliança de segurança tripartida liderada por ele, e decidiu transferir a tecnologia de construção do submarino de propulsão nuclear à Austrália é o principal culpado pela proliferação de armas de destruição massiva.

A sociedade internacional recorda vividamente o fato de que a Nova Zelândia, durante as décadas de 1970 e 1980, proibiu a entrada dos bens estratégicos nucleares dos EUA em seu porto e, em setembro do ano passado, quando foi criada a “AUKUS”, tomou a posição de não permitir o trânsito de submarinos de propulsão nuclear pelas águas de seu país.

O fato de que a Nova Zelândia, que durante a Guerra da Coreia enviou suas tropas de acordo com a demanda dos EUA e deixou feridas incuráveis em nosso povo, fale até hoje sobre nossa inexistente “ameaça de proliferação de armas de destruição massiva” não passa de um ato de se valar cegamente da política hostil dos EUA contra a RPDC e um ato que amontoa um crime em cima de outro contra nosso povo.

Se a Nova Zelândia deseja de fato a paz na Península Coreana e na região, terá que tratar com visão correta e critério próprio.

Jong Hyon Chol, membro da Associação Coreia-Ásia

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