sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Não serão admitidas as tentativas de justificar as maquinações de conversão em grande potência militar


Há um ditado que diz que quem brinca com fogo acaba se queimando.

Este ditado vale para as palavras tortuosas de Matsuno, secretário-geral do Gabinete do Japão.

A respeito de que os EUA e os títeres provocaram por fim o exercício de guerra que prejudica a paz e estabilidade da Península Coreana, disse que, em estreita união com os EUA, “fará todos os esforços possíveis para a coleta, análise de informação e vigilância de alerta sobre os movimentos militares da Coreia do Norte e se preparará por todos os meios para o asseguramento da paz e segurança do país” e “aspirará à desnuclearização da Coreia do Norte.”

Em resumo, as palavras de Matsuno são a manifestação da maligna intenção de justificar seus movimento de conversão em grande potência militar tais como a revisão da "constituição pacifista” e a posse da capacidade de ataque com passo adiantado alçando na frente “o asseguramento da paz e a segurança” e a “desnuclearização”.

Na realidade, constitui um ato de participação em exercício de guerra e intolerável ato hostil contra nossa República o próprio fato de que o Japão diga que fará todos os esforços possíveis na coleta, análise de informação e vigilância de alerta sobre nosso movimentos militares em confabulação com aqueles que provocaram o agressivo exercício de guerra que persegue o ataque adiantado contra nós.

Por uma parte, o Japão, embora fale ruidosamente sobre “um mundo sem armas nucleares”, se opõe ao abandono do emprego de armas nucleares recorrendo ao “guarda-chuva nuclear” dos EUA e, por outra, destrói o ecossistema das águas do contorno lançando substâncias contaminantes nucleares ao mar. É algo totalmente impossível que de tal país saiam palavras razoáveis. Contudo, não podemos ignorar o fato de que os politiqueiros japoneses, mentirosos de duas caras, falem ridiculamente sobre uma chamada “paz”.

As maquinações do Japão, que acelera o fortalecimento da capacidade para a guerra real junto com o asseguramento da garantia legal para a realização da conversão em potência militar, passaram do limite em um grau perigoso ao buscar a posse de mais de 1000 mísseis com o alcance de 1000km que apontam ao Mar Leste e ao Mar Oeste da Coreia e à maior parte das costas do Mar Leste da China e mobilizá-los para a guerra real até 2024.

É questão de tempo para que o Japão, que se expandiu com grande velocidade, empreenda o caminho da nova agressão destruindo a paz do mundo e a estabilidade regional.

O Japão deve deixar de abrigar a anacrônica ilusão de sonhar com os antigos lucros exorbitantes que havia ganhado participando na guerra de agressão à Coreia provocada pelos EUA na década de 1950. Porque isso colocará em risco a vida e segurança de seus habitantes.

Cha Hye Kyong, investigadora do Instituto de Estudo sobre o Japão do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia.

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