terça-feira, 16 de agosto de 2022

A perigosa conduta que inculca o revanchismo e a ambição de nova agressão


Os políticos conservadores de extrema-direita do Japão visitam coletivamente o santuário Yasukuni anualmente com motivo do dia da derrota e rendem culto.

O fato de que os membros do gabinete liderados pelo Primeiro-Ministro e outros políticos perpetram abertamente o culto ao santuário Yasukuni constitui um insensato ato imprudente que pretende ressuscitar o fantasma do militarismo e também um ato criminoso que vai contra a demanda da sociedade internacional que deseja que o Japão siga pelo caminho da verdadeira paz.

O santuário Yasukuni é justamente o lugar onde estão guardados os restos mortais dos que morreram enquanto atuavam freneticamente para a invasão ao continente e o extermínio de outras nações no século passado e, sobretudo, as dos criminosos de classe especial que transformaram o Japão em um país criminoso perpetrador de graves crimes contra a humanidade.

Então, por que o Japão segue recorrendo obstinadamente à farsa de rendimento de culto ao Santuário Yasukuni apesar da chuva de protestos e condenação da sociedade internacional?

O Japão, como um país criminoso e derrotado na Segunda Guerra Mundial é o único país que evita até hoje a liquidação do passado.

Se de fato as autoridades japonesas têm a intenção de romper completamente com seu passado manchado de crimes e começar do zero, não há razão para se ajoelhar e render culto ao santuário Yasukuni.

A única coisa que reina na cabeça dos políticos conservadores de extrema-direita é a ambição de realizar a todo custo o velho sonho da “Esfera de Coprosperidade da Grande Ásia Oriental” seguindo a vontade de seus antepassados.

Para tal fim, as autoridades japonesas estão infundindo a ideia militarista às novas gerações e estão fazendo esforços frenéticos para converter o país outra vez em “Estado bélico” e “Estado agressor” através da “legitimação” dos direitos de beligerância, à participação em guerras e à posse da “capacidade de ataque à base inimiga” com a revisão da "Constituição pacifista".

Quanto mais os políticos conservadores do Japão chamem o fantasma do militarismo pisoteando a verdade da história e a justiça, só se afundarão em um maior abismo de isolamento internacional e da ruína.

Cha Hye Kyong, investigadora do Instituto de Estudo sobre o Japão do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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