quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Estado ameaçador que busca as nuvens negras de guerra: comentário da ACNC


Na Carta Branca de Defesa de 2022, o Japão voltou a descrever a República Popular Democrática da Coreia, ao igual que no ano passado, como "ameaça grave e iminente" para sua segurança nacional.

E classificou outros países periféricos de "causantes da séria preocupação sobre a segurança da região e da sociedade internacional" e "forças que sacodem o fundamento de toda a ordem internacional que abarca a Europa e a Ásia".

Esta conduta cínica não passa de uma artimanha para justificar sua aventura militarista.

O Japão é o principal culpado que leva a situação regional à fase delicada com suas imprudentes manobras para converter-se em potência militar e, posteriormente, realizar sua ambição de retomar a via de agressão.

O comprovam a emenda constitucional, o aumento de "gastos de defesa" e a tentativa de adquirir a "capacidade de ataque à base inimiga", que são promovidos forçadamente apesar do forte rechaço dentro e fora do país insular.

No projeto de emenda constitucional, os reacionários japoneses removeram o conteúdo medular, que estipulava a renúncia do direito à posse de exército, à beligerância e participação em guerra, e anotaram a posição das "Forças de Autodefesa" como exército regular. E o submeteram ao "debate" e andam desesperados agora para conseguir os votos a favor da emenda.

Falam com frequência de uma suposta "ameaça" com o objetivo de desembolsar muito mais fundos na conversão de seu país em potência militar. E anotaram na Carta Branca de Defesa deste ano a mesma soma de gastos militares reduzindo-a muito em relação à quantidade real e mentindo cinicamente que "é a mais baixa em comparação com outros países".

Seguem recorrendo à posse da "capacidade de ataque à base inimiga", que até no interior do país é denunciada como a de ataque preventivo, e tentam estipulá-la como "capacidade de contra-ataque" na "estratégia de segurança nacional".

Quando tais ações imprudentes sejam realizadas, o Japão poderá se lançar, sem travas legais, à agressão contra qualquer país em qualquer momento.

Não há garantia de que não provocará uma nova guerra de agressão esse país ilegal que não sente nem a mínima culpa, longe de pedir perdão por seus inauditos crimes de agressão cometidos no século passado contra as nações asiáticas.

A aberta hostilidade do Japão à RPDC, China e Rússia e seus movimentos suspeitos insinuam que se aproxima outra guerra de agressão provocada pelo país insular.

O Japão é o pior ameaçador que perturba a paz e a estabilidade da região e provoca as nuvens negras de guerra.

O Japão deve atuar com prudência tendo em mente esta verdade: a agressão é a via de autodestruição.

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