A discriminação racial é outra doença crônica do capitalismo.
Há algum tempo a CBS dos EUA conduziu uma pesquisa de opinião entre os habitantes.
Segundo ela, a maioria dos entrevistados disse que não confia em um sistema político que divide a sociedade, aumenta as tensões étnicas e raciais e implementa políticas que são benéficas para um seleto número de pessoas.
O racismo está presente em muitas áreas nos Estados Unidos.
De acordo com reportagem da Reuters do Reino Unido em 2018, a política de "completo contrate" no estado da Geórgia nos EUA colocou um grande número de votantes em estado de stand-by, dentre eles, 70% eram afro-americanos, que representam um terço da população total do referido estado.
Sobre a restrição de voto a afro-americanos em alguns estados do sul dos EUA, o The Economist disse que os EUA "Parece ter voltado ao início do século passado, quando proibiam negros de votar."
A riqueza média das famílias afro-americanas é apenas um décimo da riqueza das famílias brancas, e a taxa de pobreza é 2.5 vezes maior.
Nos Estados Unidos, a polícia atira e mata negros.
As autoridades policiais tentam minimizar os assassinatos sob pretextos absurdos como "defesa legal" e "erro na execução do serviço público."
Somente em 2016, mais de 300 negros foram mortos a tiros pela polícia.
Isso faz crescer entre a população negra o medo de levar tiro a qualquer momento pela polícia.
O racismo também se intensifica em outros países capitalistas.
O confronto racial se intensificou na Itália.
Comícios e protestos anti-racistas maciços eclodiram em 2018, quando um extremista dirigiu um carro e atirou contra moradores africanos.
As aulas foram suspensas nas escolas e as lojas foram fechadas.
Desde então, a capital Roma foi devastada por jovens atirando contra africanos com armas de ar comprimido, causando sérias lesões.
No ano passado, as Nações Unidas divulgaram um relatório sobre o racismo, expressando séria preocupação com a prevalência do racismo no Reino Unido.
O relatório apontou que o racismo está sempre presente em todos os setores econômico-sociais do país, incluindo educação, saúde e justiça, e disse que as políticas injustas do governo britânico incentivam essa discriminação ao extremo.
A União dos Sindicatos do Reino Unido disse que 37% dos trabalhadores negros e outras minorias foram submetidos a desprezo e abuso racial em seu trabalho, e mais da metade passaram a sofrer de transtornos mentais.
Em particular, a desigualdade racial se mostra nos salários, com salários para os negros sendo em média 8.3% mais baixo que dos brancos.
A luta contra o racismo continua consequentemente nos países capitalistas.
Resistências individuais e coletivas são empreendidas, demonstrando o descontentamento e ressentimento com a sociedade desigual.
Andam nas ruas com cartazes com slogans nas mãos e organizaram comícios e manifestações em protesto contra o tratamento injusto das autoridades.
Os manifestantes pedem o fim da segregação profundamente arraigada, lamentando sua situação de serem forçados a viver uma vida miserável sem a garantia dos direitos humanos básicos.
Mas os atos de racismo, em contraste, parecem estar aumentando.
Nos países capitalistas a discriminação racial tornou-se um tumor maligno, uma doença crônica incurável.
Isso revela claramente o aspecto corrupto da sociedade capitalista imoral e anti-humana que pratica a misantropia.
Kim Kwang Myong
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