quinta-feira, 30 de janeiro de 2020
ACNC comenta a atitude insincera do Japão no tema de liquidação do passado
Muitos países se esforçam para reparar os erros cometidos no passado.
Em 2019, Grã-Bretanha e França devolveram a países africanos os patrimônios culturais saqueados.
Desde o fim da Segunda Guerra Mundial até a data, o governo alemão pede perdão pelos crimes cometidos pelo regime nazista e indeniza os países e vítimas que sofreram danos humanos, materiais e espirituais.
Recentemente, Alemanha doou 4 milhões de Euros à construção do museu nacional do massacre de judeus na Holanda.
Estos gestos mostram a atual corrente internacional de promover a reconciliação e o desenvolvimento de novas relações entre os países mediante a solução do problema do passado.
Arrepender-se sinceramente dos antecedentes criminais e indenizá-los é uma obrigação do culpado e atitude correta para afastar-se do passado ignominioso.
O Japão é um país criminoso e derrotado de guerra que cometeu crimes antiéticos mais graves que o da Alemanha fascista.
Por isso, deve pedir desculpas de joelhos e indenizar toda a humanidade e, especialmente, ao povo coreano.
Depois de sua derrota na guerra até a data, não reconhece seus crimes do passado mas recorre à ação cínica inverter a realidade.
Para piorar, tergiversa e falsifica a história como se a agressão à Coreia e ao continente asiático fosse uma "contribuição à paz e segurança da Ásia".
Enquanto ao tema de escravidão sexual para o antigo exército japonês denunciada pela sociedade internacional, se porta descaradamente insistindo em não usar sequer expressões referentes.
A negação do passado significa a intenção de repeti-lo.
O Japão atua com desespero para tornar-se potência militar e realizar seu sonho expansionista alegando que sua derrota na guerra foi por conta da "debilidade de força".
Sua ambição ilimitada se amplia a todo o mundo ultrapassando o marco regional e até o espaço.
O Japão injeta sistemática e obstinadamente na consciência das novas gerações e dos habitantes o ultranacionalismo e o conceito favorável à história agressiva, por uma parte, e por outra, acelera a emenda constitucional para adquirir o aspecto completo de Estado bélico.
Tais atos cínicos e bandidescos incrementam a hostilidade e o ódio do povo coreano para com o Japão.
Na alma de toda a nação coreana permanecem todavia as feridas de desgraças e sofrimentos impostos pelo imperialismo japonês e se faz cada dia mais forte a vontade de cobrar sem falta ao Japão o preço de sangue.
A liquidação do passado desse país não é um simples problema da história ou financeiro, mas um grave assunto político para a justiça e futuro da humanidade e a paz mundial.
Igualmente, é uma tarefa fatal do Japão e a demanda severa da época e da história.
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