terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Diante da metralhadora e da roupa de cânhamo do herói

À medida que as gerações mudam e a revolução avança, tenhamos mais firme consciência de classe anti-imperialista

No Salão dos Heróis da República no Museu Comemorativo à Vitória na Guerra de Libertação da Pátria, estão expostas a roupa de cânhamo e a metralhadora deixados pelo herói Kang Ho Yong.

Neste local significativo, que ensina a todos as invariáveis qualidades heroicas dos bravos combatentes, por que está em exibição a roupa de cânhamo junto com a arma do herói, em vez do uniforme militar impregnado com suas conquistas heroicas?

O estimado camarada Kim Jong Un disse como segue:

"Atualmente, fortalecer a educação anti-imperialista e anti-EUA, assim como a educação de classe, é uma questão extremamente importante e vital relacionada ao futuro de nossa revolução e ao destino da pátria."

Como todos os nossos povo, o herói Kang Ho Yong também foi forçado a viver o destino de escravo, sendo chamado de "mendigo de Kapsan" antes da libertação. O símbolo dessa vida de sofrimento e escravidão é justamente a roupa de cânhamo.

Ao se tornar um pastoreiro, ele passava o dia todo conduzindo o rebanho e vagando pelas montanhas, e a roupa de cânhamo se rasgava, com sangue fluindo e o corpo sendo picado pelos espinhos. Além disso, o proprietário da terra frequentemente o chicoteava à mínima oportunidade.

Até hoje, parece que as marcas da chicotada ainda estão presentes naquela roupa.

Mesmo no calor escaldante do verão ou no frio intenso do inverno, o herói Kang Ho Yong só podia usar essa única roupa, sofrendo humilhações constantes de filhos de famílias ricas, com as lágrimas de sangue jamais secando.

Quando a pátria foi finalmente libertada e o herói teve a chance de ser tratado como um ser humano pela primeira vez, o que imediatamente surgiu em sua mente foi a ardente convicção de que, se não conseguisse proteger a pátria, teria de voltar a vestir a roupa de cânhamo e viver como escravo novamente.

Ele não poderia viver como escravo novamente e deveria proteger a nova vida que o grande Líder lhe proporcionou. Por isso, no ano seguinte à libertação, ele foi o primeiro a vestir o uniforme militar e, na mão que antes segurava o chicote de pastoreiro, pegou a arma que a pátria lhe concedera.

No entanto, mesmo com o uniforme militar, em seu coração ainda havia a roupa de cânhamo, cheia de ressentimento. Cada vez que se lembrava daquela roupa, ele segurava mais firmemente a arma, determinado a nunca repetir aqueles dias de sofrimento e a destruir implacavelmente os inimigos.

A roupa de cânhamo e a metralhadora expostas no Museu Comemorativo à Vitória na Guerra de Libertação da Pátria não são simples peças de exibição, mas sim um valioso livro didático que ensina a lição preciosa de que, ao esquecer suas raízes de classe, pode-se novamente tornar-se um escravo. E que é necessário segurar firmemente o fuzil da revolução e proteger com a vida o precioso lar da pátria.

Até hoje, ao ficar diante desses objetos, parece-se ouvir a última mensagem que o herói queria deixar, com a granada na boca.

Não se deve esquecer os dias sangrentos e dolorosos do povo. Se isso for esquecido, serão perdidos a vida e o lar. Apenas ao proteger firmemente a pátria e o sistema com as armas fornecidas pelo Partido é que se pode alcançar uma vida verdadeira e feliz, e até desfrutar de uma vida eterna e gloriosa após a morte.

Yu Kwang Jin

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