Em julho, o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reeleito recentemente, fez uma visita à região de La Yaguara, um dos principais centros de produção de ferro do seu país.
Maduro, acompanhado pela vice-presidente e ministros, incluindo o Ministro do Trabalho, avaliou a situação de produção da fábrica de laminados de cabillas (pinos de segurança). A fábrica assegura a produção de produtos laminados necessários ao desenvolvimento econômico do país com 100% de tecnologia e mão de obra próprias, mesmo diante da persistente pressão de sanções das forças hostis. Ele expressou satisfação pelo fato de que os engenheiros e trabalhadores da fábrica estão superando a ofensiva de sanções imperialistas com um espírito revolucionário e determinação, alcançando a normalização da produção. Além disso, avaliou a fábrica como um modelo para as unidades de produção do país, afirmando que todo o país deve segui-la como exemplo.
O presidente destacou que o país se encontra em um momento crucial, onde as unidades de produção devem se desvincular completamente do modo de economia capitalista e transitar para um modelo de economia socialista. Ele enfatizou a necessidade de mudar a mentalidade burocrática de alguns funcionários e eliminar a corrupção, ressaltando a importância de intensificar a luta contra todas as injustiças que prejudicam o desenvolvimento do país.
Por outro lado, ele deu a tarefa de retomar a construção de uma determinada empresa estatal de siderurgia, que havia sido interrompida anos atrás devido ao bloqueio e às sanções dos Estados Unidos.
O governo da Venezuela acredita que, ao desenvolver a indústria do aço, poderá impulsionar vários setores econômicos, como a indústria de petróleo e a construção naval.
No dia 10, o presidente Maduro apareceu na TV estatal e, em um discurso, mencionou que recentemente o país arrecadou mais de 140% em impostos.
Ele afirmou que o aumento na arrecadação de impostos em comparação com períodos anteriores significa que a economia do país está crescendo e que a capacidade do governo de controlar a economia está se fortalecendo, além de indicar que a responsabilidade social das empresas está aumentando.
Esses fatos mostram que a Venezuela, que tem enfrentado as severas sanções e pressões de forças hostis, incluindo os Estados Unidos, está trabalhando para estabelecer as bases de uma economia autossuficiente e, com isso, alcançar o desenvolvimento econômico.
Em outubro do ano passado, a vice-presidente da Venezuela revelou no fórum internacional Semana da Energia Russa, em Moscou, que 930 medidas coercitivas ilegais e unilaterais continuam sendo impostas ao seu país. Devido às severas sanções dos Estados Unidos, a economia da Venezuela tem sofrido enormes danos.
Nesse contexto, a Venezuela está encontrando seu próprio caminho e avançando de forma independente.
No dia 17 de abril, em um estado da Venezuela, foi realizada uma feira de resultados da economia local. Durante um discurso transmitido pela TV, o presidente Maduro afirmou que os diversos produtos produzidos internamente são "mísseis presentes" enviados aos Estados Unidos, declarando que não se renderá às sanções e continuará trilhando o caminho do desenvolvimento com base em suas próprias forças.
O governo da Venezuela está lidando de forma firme com as ações dos Estados Unidos e dos países ocidentais que tentam promover a mudança de regime e a desestabilização das instituições.
Recentemente, a agência de inteligência militar da Venezuela anunciou a prisão de um cidadão estadunidense envolvido em uma nova conspiração de ataque terrorista, após a descoberta de estrangeiros que tentaram assassinar o presidente Maduro. Anteriormente, o Ministério da Justiça da Venezuela informou que planos terroristas de assassinato contra membros do governo, orquestrados por agências estrangeiras como a CIA e o serviço de inteligência militar da Espanha em colaboração com forças de extrema direita do país, foram desmantelados.
Os envolvidos nas tentativas de assassinato incluem três cidadãos estadunidenses e dois de países europeus. No ano passado, cinco conspirações contra o governo foram desmanteladas, e até agora, neste ano, já foram descobertas quatro tentativas de ataque terrorista.
Além disso, afirma-se que os Estados Unidos estão incitando ódio, violência e divisão entre o povo venezuelano por meio das redes sociais, promovendo conspirações de golpe contra o governo.
O governo da Venezuela denunciou que as redes sociais estão se tornando um meio de comunicação para as forças de oposição internas e organizações de narcotráfico da Colômbia. Além disso, acusou os Estados Unidos de envolvimento nas atividades de espionagem e coleta de informações, bem como de interferência no sistema eleitoral do país. O governo apelou aos cidadãos para que não utilizem essas plataformas.
O presidente Maduro decidiu estabelecer uma rede social própria e instruiu o presidente da Comissão Nacional de Telecomunicações a acelerar os preparativos para sua implementação.
O governo da Venezuela enfatiza a importância de fortalecer a unidade entre as forças armadas e o povo para enfrentar a crescente pressão e ameaças dos inimigos.
Em 22 de maio, durante um evento de união cívico-militar, Maduro fez um discurso no qual alertou que forças externas e internas estão tentando desestabilizar a unidade do país. Ele pediu à população que mantenha um estado de alerta máximo e permaneça mobilizada.
O ministro da Defesa, que participou do evento, mencionou que em várias partes do país as forças armadas e o povo estão trabalhando juntos em projetos de renovação e reparo das infraestruturas de saúde e educação, alcançando muitos resultados positivos. Ele denunciou que as forças hostis, temendo esses avanços, estão tentando cooptar e transformar as forças armadas revolucionárias para seus interesses.
A luta decidida do governo e do povo da Venezuela contra a pressão e as ameaças dos inimigos está recebendo apoio e solidariedade dos povos progressistas ao redor do mundo.
Pak Jin Hyang
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