Com relação ao assassinato de um canadense de origem indiana que ocorreu no Canadá em junho do ano passado, a fricção diplomática entre a Índia e o Canadá está esquentando.
No incidente mencionado, uma figura principal de um grupo do movimento separatista sikh foi assassinada a tiros por dois homens armados perto de um templo sikh localizado em uma cidade local.
Após o incidente, o Canadá divulgou os resultados da investigação, afirmando que um diplomata da embaixada da Índia no Canadá havia orquestrado o assassinato como chefe do escritório local da agência de inteligência externa da Índia, e o expulsou. A Índia reagiu de forma correspondente, levando as relações entre os dois países a uma fase de congelamento.
No dia 14 de outubro, o Canadá novamente alegou que o governo indiano estava por trás do incidente e expulsou 6 diplomatas indianos, incluindo o embaixador. A Índia, rejeitando categoricamente a alegação do Canadá como uma "imputação absurda", tomou a medida de expulsar 6 diplomatas canadenses em seu país.
Em meio a essa situação, os EUA e a Grã-Bretanha demonstram uma postura de apoio ao Canadá.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA afirmou que o país deseja que a Índia coopere com o Canadá na investigação, mas a Índia não optou por esse caminho. O chanceler britânico indicou que o país mantém contato contínuo com os órgãos correspondentes do Canadá e expressou confiança no sistema judicial canadense.
Em relação a isso, no dia 16, o Ministério das Relações Exteriores da Índia reafirmou em uma declaração a posição do seu governo sobre o conflito diplomático com o Canadá, enfatizando que este país não apresenta provas convincentes e que as relações entre os dois países se deterioraram gravemente, sendo a responsabilidade disso atribuída ao Canadá.
A imprensa estrangeira avaliou que o conflito diplomático deverá se agravar ainda mais, apontando que as relações entre a Índia e o Canadá estão no pior nível desde o estabelecimento de laços diplomáticos, tornando a reconciliação entre os dois países uma tarefa muito difícil para os EUA, que se encontram em uma posição um tanto embaraçosa.
Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia
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