Recentemente, os cientistas alertaram que, à medida que as emissões de dióxido de carbono continuam aumentando, a temperatura da Terra poderá exceder um “limiar” muito perigoso nos próximos anos.
Como já se sabe, na Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, realizada em Paris, França, em dezembro de 2015, foi apresentado um objetivo para limitar o aumento da temperatura média global em mais de 1,5°C acima do período pré-revolução industrial. Isso porque alguns estudos comprovaram que se o aumento da temperatura ultrapassar 1,5°C , poderá ocorrer um grande desastre, tornando essa meta uma “linha divisória” que não pode ser alterada.
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas argumentou que, para atingir este objetivo, as emissões de dióxido de carbono devem ser reduzidas para metade no prazo de 10 anos.
No entanto, apesar dos esforços de cada país, as emissões de dióxido de carbono, que são um dos fatores básicos que poluem a atmosfera e aumentam a temperatura global, não estão diminuindo em nada. Embora existam regiões onde as emissões de dióxido de carbono diminuíram até certo ponto em 2023, num país diz-se que a quantidade aumentou 8%. No setor de transporte aéreo, as emissões de dióxido de carbono, que haviam diminuído durante o período da pandemia da COVID-19, aumentaram 28%. É um fato claro que isso serviu como fator de aumento da temperatura.
No ano passado, houve cerca de 80 dias em que a temperatura média diária ultrapassou o limite de 1,5℃, e em 17 de novembro, a temperatura média global aumentou pela primeira vez mais de 2℃ em comparação com o período pré-revolução industrial, surpreendendo os especialistas em meteorologia. Um especialista disse: “A situação está se tornando cada vez mais grave. Em outras palavras, o momento em que o aumento da temperatura da Terra ultrapassará os 1,5°C está cada vez mais próximo. Devemos tomar medidas imediatas para evitar que isso aconteça."
A questão das emissões de dióxido de carbono também foi discutida na 28ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, realizada no ano passado.
Os participantes da conferência apelaram a todos os países para que dobrem sua capacidade de produção de energia a partir da energia natural durante os próximos 10 anos para resolver o problema da poluição atmosférica causada pelo dióxido de carbono emitido pela utilização de carvão, petróleo bruto e gás natural.
Um professor universitário disse: “O rápido desenvolvimento foi alcançado em áreas como energia solar, energia eólica, veículos elétricos e baterias. Isto é realmente fantástico. Por outro lado, precisamos reduzir as emissões de dióxido de carbono provenientes dos combustíveis fósseis. Fizemos pouco para reduzir essas emissões."
Os especialistas dizem que as temperaturas recordes do ano passado não estão alheias às emissões cada vez maiores de dióxido de carbono e argumentam que cada país deve tomar medidas mais ativas para evitar que as temperaturas globais excedam o limite.
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