segunda-feira, 18 de maio de 2020

Reflexão sincera dos crimes é o primeiro dever do Japão, comentário da ACNC


Com motivo do 75º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, os políticos alemães realizaram recentemente em Berlim a cerimônia de colocação de oferenda floral.

Nessa ocasião, o presidente alemão voltou a expressar o arrependimento sincero pelos crimes de guerra dizendo: "não podemos apagar nosso passado" e "o que envergonha não é o reconhecimento da responsabilidade mas a negação a respeito".

É um principio normal começar de novo corrigindo o passado vexatório.

No século passado, Alemanha e Japão impuseram à humanidade incontáveis desgraças, sofrimentos e calamidades ao provocar a Segunda Guerra Mundial e a Guerra do Pacífico, respectivamente.

Até agora, o governo do país europeu vem fazendo pedidos de desculpa pelos crimes de guerra cometidos pelo regime nazista e vem indenizando de maneira sistemática os países que sofreram as perdas humanas, materiais e espirituais e as vítimas.

Com o passar do tempo, a sociedade internacional aplaude os esforços sinceros da Alemanha para não repetir o antecedente criminal.

Em contraste, o Japão busca embelezar e repetir seus tremendos crimes perpetrados contra os povos asiáticos, sobretudo, a nação coreana.

Os reacionários japoneses insultam as vítimas de escravidão sexual como "voluntárias para ganhar dinheiro" e tentam impedir em várias partes do mundo o levante de estátuas da menina escrava sexual. Para piorar, anotaram na carta azul da diplomacia esta frase: "não se deve usar a expressão ´escrava sexual para o exército japonês´ pois é contrária ao fato".

E responderam sem vacilação alguma com represália econômica a demanda de indenização para as vítimas de recrutamento forçado.

Em março passado, revisaram e aprovaram os livros didáticos de escolas secundárias que tergiversam totalmente ou diminuem as culpas do passado dando assim mais acicate à educação no militarismo para as novas gerações.

A conduta do Japão, que nega os fatos históricos e as provas evidentes e rejeita sua liquidação, demonstra patentemente a baixeza moral e o descaro deste Estado selvagem.

Não se pode apagar nem justificar a história de agressão do Japão.

A reflexão sincera é a primeira obrigação legal e moral que o Japão tem ante a sociedade internacional.

Serão mais fortes as críticas e o desprezo da sociedade internacional ao país insular se este segue desafiando a demanda da época e da humanidade.

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