Desde março de 1967 foram detidos 325 sul-coreanos em ultramar incluindo sábios e estudantes que estudavam na França, Alemanha Ocidental, Estados Unidos e outros países, sob acusação de “serem simpatizantes da Coreia do Norte e cometido espionagens no território sul-coreano”.
No tribunal os acusados denunciaram que as “acusações e declarações" foram falsificados e empreenderam a luta contra o domínio colonial do imperialismo estadunidense na Coreia do Sul e a repressão fascista das autoridades sul-coreanas e pela democratização social e a reintegração do país.
Depois de mais de dez processos, foi dada em dezembro de 1967 a decisão de condená-los a penas severas, incluindo a pena de morte.
A sentença infundamentada era inaceitável para os acusados. Ante a atitude categórica que eles tomaram, o caso foi levado à corte suprema sul-coreana.
As autoridades recorreram a uma campanha vil para que a corte de apelação se revestisse de caráter reacionário. Em distintos lugares da cidade de Seul apareceram murais em nome da “Associação de cidadãos patrióticos” e foram enviadas cartas de ameaça aos juízes.
No processo de apelação efetuado em dezembro do ano seguinte foi dado juízo igual ao anterior.
Este fato demonstra o quão cruéis e fascistas eram as autoridades sul-coreanas.
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