sábado, 2 de maio de 2020

ACNC comenta a ambição revanchista do Japão


No passado dia 21, o Primeiro-Ministro Abe e outros altos membros do gabinete japonês doaram Cleyera japonica ao Santuário Yasukuni em Tóquio, com motivo do rito ancestral de primavera.

Nestes tempos em que todo o mundo se encontra em um caos pela transmissão rápida da COVID-19, os reacionários japoneses recordam os bandidos da época imperial que impuseram terríveis calamidades à humanidade, o que é um desafio frontal ao desejo da sociedade internacional sobre a paz e estabilidade.

Em outras palavras, eles tratam de tomar a vingança de sua derrota na guerra ao fazer apologia da história de agressão de seus predecessores imperialistas e ressuscitar o fantasma militarista.

A visita ao santuário e a entrega de oferendas, que se realizam anualmente no Japão como uma cerimônia oficial com a presença de muitas figuras políticas, não é um simples assunto relacionado com a tradição ou costume nacional.

A chamada "cortesia" a essa instituição religiosa, símbolo espiritual do militarismo, significa o louvor aberto aos criminosos de guerra, o insulto aos povos dos países vítimas e a agitação pública para inspirar em toda a sociedade a ideia revanchista e militarista.

A visita do atual Primeiro-Ministro ao santuário já havia provocado uma avalanche de críticas da sociedade internacional em dezembro de 2013. Desde então, Abe recorre à visita indireta como forma de entrega de oferendas para evitar o vitupério do mundo.

Seja qual for a forma, não se altera o propósito da visita de preparar e implantar a base ideo-espiritual da nova agressão mediante o embelezamento dos delitos do passado e a inculcamento do militarismo.

Recentemente, os reacionários japoneses revisaram e aprovaram aos montes os livros didáticos de escolas secundárias em que se tergiversa totalmente ou se diminui em grande medida as partes alusivas à história de agressão, incluindo o crime de recrutamento forçoso de coreanos e o de escravidão sexual, a fim de inspirar nas novas gerações a concepção ultradireitista da história.

A doação de oferendas realizada na atual situação de emergência decretada em todo o arquipélago devido à pandemia demonstra claramente a invariável ambição revanchista dos reacionários japoneses.

A posição sobre Yasukuni é precisamente a atitude para com os povos dos países vítimas e o ponto de vista dos crimes do passado.

Por esta razão, os países vizinhos criticam que o presente caso demonstra a atitude errônea do Japão sobre sua história de agressão e demandam fortemente que este país ganhe com ações a confiança dos povos asiáticos e da sociedade internacional.

Sendo um país derrotado, o Japão tem a tarefa fatal de pedir desculpas e indenizar estritamente por seu expediente criminal.

Sofrerá somente isolamento, condenação e arruinamento esse Estado reacionário que desafia a aspiração da humanidade à paz e estabilidade sem refletir sobre seus crimes do passado.

A sociedade internacional jamais perdoará o país insular que nega a história perseguindo a oportunidade de nova agressão.

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