quinta-feira, 14 de maio de 2020

ACNC comenta a saída a ultramar das "Forças Marítimas de Autodefesa"


O Japão envia um atrás do outro os navios das "forças marítimas de autodefesa" às águas do Oriente Médio sob o pretexto de "fazer frente à pirataria" e "defesa".

No final de abril, o navio Onami saiu da base naval de Yokosuka em direção ao Golfo de Aden e, em 10 de maio, o Kirisame partiu da base de Sasebo.

O fato mostra que os reacionários japoneses se aferram pela reabilitação do militarismo e a expansão territorial a ultramar.

No final de 2013, o país insular elaborou um "programa de defesa" segundo o qual o enfoque da "garantia de segurança" passou da interna à internacional insistindo na "piora do ambiente de segurança em torno ao Japão".

De acordo com esse documento, elimina os obstáculos políticos e legais para a militarização e a nova agressão, por uma parte, e por outra, segue estendendo a esfera da operação militar em ultramar das "Forças de Autodefesa".

Historicamente, o Japão tem empregado a "teoria de ameaça do contorno" para satisfazes sua ambição de nova agressão.

No século passado, converteu a Coreia em sua colônia sob o pretexto de ameaça da dinastia Tsing e da Rússia Czarista e fez todo o possível para ocupar o continente asiático aproveitando a Segunda Guerra Mundial.

Depois do fim da Guerra Fria, despachou seus efetivos sob o pretexto de "guerra antiterrorista" lançada pelos EUA e agora dá mais acicate à conversão em Estado de guerra falando ruidosamente de "ameaça e provocação" da RPDC e outros países vizinhos.

O presente envio de suas forças armadas constitui um marco de suas manobras expansionistas a ultramar.

Um instituto da França revelou que o Japão incrementa suas forças navais e aéreas e melhora a capacidade de ataque e que empreende sem vacilação alguma as atividades militares que contravém sua Constituição, sob o rótulo da "luta anti-pirataria".

Agora navegam à sua vontade nas águas do Golfo de Omã, na parte nortenha do Mar Arábico e no Golfo de Aden os navios e aviões de patrulha naval das "Forças de Autodefesa" do Japão que vigiam as embarcações e as rotas marítimas recolhendo informações.

Ninguém sabe quando essas forças armadas empreenderão a agressão sob a guia ambígua das autoridades de que "é possível o uso de armas no caso de um incidente imprevisível".

A sociedade internacional não deseja que se repitam o "incidente da ponte Lugouqiao" e o ataque a Pearl Harbor que provocaram a guerra sino-japonesa e a do Pacífico.

Acelerará sua destruição a imprudência do Japão que trata de realizar a todo custo sua ambição de nova agressão sob o pretexto de "ameaça" e "defesa". 

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