quinta-feira, 6 de julho de 2023

AEPI revela a história dos EUA repleta de crimes de guerra


 

Na ocasião do mês da luta conjunta anti-EUA (25 de junho-27 de julho), a Associação de Estudo de Políticas Internacionais publicou em 6 de julho um informe de estudo que desnuda a história de guerras de agressão manchadas de sangue cometidas pelo imperialismo estadunidense que quebrou a paz e estabilidade do mundo e levou o planeta ao abismo de desordem e miséria.

Segundo o informe, os EUA são um país nascido e nutrido com guerras e agressões.

Este país foi fundado não pelos índios, aborígenes e donos desse território, mas pelos invasores anglo-saxões que o tiraram deles exterminando-os.

Os colonizadores anglo-saxões fundaram em 1776 os Estados Unidos da América, após a disputa com os governantes do território principal da Inglaterra pelo domínio sobre a América do Norte.

No momento da proclamação da "independência", o território dos EUA ocupava somente uma parte da América do Norte.

Contudo, eles nomearam sem escrúpulos seu país com um nome que significa um continente inteiro e com o título "Estados Unidos", com base em sua ambição expansionista e agressiva de apoderar-se de todo o continente americano.

No período inicial de sua fundação, os EUA tinham uma extensão territorial de 700 mil ㎢ e, até finais do século XIX, tomaram 9 milhões de ㎢de territórios alheios, 13 vezes de sua dimensão original, através de 114 guerras de rapina durante quase 130 anos.

A bandeira de 13 listras de cores vermelha e branca, que significam igual número de estados no momento da "independência", e as 50 estrelas que mostram o número de territórios anexados, é uma mostra direta do caráter belicoso e agressivo dos EUA manifestado na expansão territorial

Em suma, os EUA são um país que vive de agressão e guerra.

São inúmeras as agressões e intervenções militares e atos terroristas de Estado cometidos pelos EUA, tais como a Guerra da Coreia (1950-1953), a invasão à Cuba em 1961 e a Crise de Outubro, a agressão ao Laos (1964-1973), a repressão militar da luta progressista do povo dominicano em 1965, a Guerra do Vietnã (1964-1975), a agressão ao Camboja em 1970, as invasões à Granada e ao Panamá em 1983 e 1989.

Durante a Guerra da Coreia, o imperialismo estadunidense perpetrou inúmeras atrocidades contra o povo coreano expondo outra vez ao mundo sua natureza criminosa como país nascido sobre os cadáveres dos índios.

Este país não hesitou em dar golpe de Estado mediante a invasão armada nos países, sejam aliados ou não, se seus governos não convinham à sua ambição de hegemonia mundial e ao asseguramento dos interesses.

Durante mais de 4 décadas desde a Segunda Guerra Mundial até finais da década de 1980, os EUA fabricaram mais de 550 vezes o golpe de Estado, ou seja, mais de 10 como média anual em escala mundial.

Os golpes de Estado obedecem ao objetivo de acabar com a justiça, o progresso e a independência e subjugar outra vez os países recém-independentes com o fim de estabelecer o domínio seguro e assegurar os interesses próprios.

As invasões ao Panamá e à Granada demonstraram que os EUA são um país arrogante e bandidesco que para seus interesses e cobiças, não hesita em matar o presidente de um Estado soberano e muitas pessoas inocentes.

Em 1999, cometeram o "ataque aéreo de pavor" para colocar de joelhos a antiga Iugoslávia e, no século XXI, continuaram por toda parte do mundo a agressão, guerra e intervenção militar, o que gera críticas da humanidade.

Os EUA aceleram sua autodestruição mediante a agressão e a guerra.

Com o fim da "Guerra Fria" de 45 anos com a queda da União Soviética na década de 1990, os EUA se autoproclamaram a "única superpotência do mundo".

No século XXI, andavam com a ilusão de que poderiam controlar o mundo ao seu modo como "América poderosa" e "única superpotência".

Em 11 de setembro de 2001, o ataque de 4 aviões de passageiros causou o colapso das torres gêmeas de 110 pisos e o outro auxiliar de 47 pisos do World Trade Center de Nova Iorque, conhecido como "símbolo do poder econômico" dos EUA, e destruíram uma parte do Pentágono em Washington. Este grande incidente deixou um saldo de muitas mortes.

Com motivo do incidente de 11 de setembro, os EUA declararam a "guerra contra o terrorismo" com a mobilização de enormes forças armadas classificando ao seu modo como "foco e patrocinador do terrorismo" os países que não os agradavam.

Em outubro de 2001, desataram com colossais forças armadas a Guerra do Afeganistão que foi o prelúdio da "guerra antiterrorista".

Lançaram seguidamente a invasão armada contra Iraque em 2003, a Guerra contra a Líbia mediante o ataque aéreo de grande envergadura em 2011 e a Guerra da Síria em 2015.

Cativados pela arrogância extrema e a hegemonia unipolar, declararam a "vitória" na Guerra do Afeganistão ao derrotar facilmente o débil governo do Talibã apoiando-se em suas forças armadas superiores e nas "tropas aliadas", e estenderam a "guerra antiterrorista" à agressão contra outros países.

Pretextando a "eliminação de armas de extermínio massivo", cometeram o ataque militar unilateral contra o Iraque.

Porém, o objetivo principal da extensão da guerra antiterrorista ao país pérsico foi apoderar-se de seus abundantes recursos petroleiros e tomar o controle sobre o Oriente Médio utilizando-o como base estratégica.

Nos últimos anos, os EUA vêm desenvolvendo "guerras por procuração" instigando seus títeres e as forças antigovernamentais nos países e regiões que constituem um obstáculo para o cumprimento de sua ambição de hegemonia mundial, devido ao qual ocorrem um após o outro os conflitos armados e as guerras na arena internacional e não param de surgir os refugiados. Para piorar, esse país aproveita estes casos trágicos como espaços de seu enriquecimento.

Porém, a política de agressão dos EUA tropeça hoje em dia com enormes dificuldades.

Os EUA declararam a "guerra antiterrorista" advogando pela suposta "liberdade", "prosperidade" e "desenvolvimento", porém não lograram nada mais que incontáveis perdas humanas, o esgotamento de fundos públicos do Estado e a desordem e distúrbio extremos.

Agora os maníacos de guerra estadunidenses seguem fomentando a febre bélica dizendo que o mundo ficará de joelhos se utiliza mais uma vez seu "punho de aço" e chegará um "novo mundo" cujo patrão são os EUA, o "irmão mais velho" do mundo.

Isso é uma ilusão absurda e irrisória porque o arruinamento dos fanáticos de agressão, saque e guerra é uma lei de avaliação da história.

O medo do “império do poder” que predominava em todo o mundo já virou zombaria, e o movimento pela multipolarização em rejeição ao “mundo unipolar” dos EUA virou tendência mundial.

Neste sentido, insinuam muitas coisas a produção e exibição de um documentário nos EUA, há alguns anos, que contém este diálogo significativo: "O domínio dos EUA não pode ser eterno. …E terminará em breve".

Pois, o fim do domínio dos EUA, que até os próprios estadunidenses reconhecem, é o desfecho inevitável da história que condena ao arruinamento o "império do poder" do século XXI.

A realidade volta a demostrar claramente que o imperialismo estadunidense é o principal autor da agressão e guerra e o inimigo comum da humanidade.

Enquanto existam os EUA, um ente agressivo e hegemônico, o planeta não poderá ficar um dia em paz e é ilógico falar de paz e estabilidade genuínas.

A sociedade internacional, amante da justiça e da paz, deve se levantar na luta contra os EUA para fazer contribuição à paz e estabilidade do mundo e à verdadeira justiça internacional. 

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