sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Quem necessita da guerra?


Na 55ª sessão da Assembleia Geral da ONU foi adotada a resolução de definir 21 de setembro como Dia Internacional da Paz e exortou a que todos os países colaborem com a ONU por pôr fim à guerra em escala mundial.

Todavia, é uma verdade comprovada pela passada história que não se pode pôr fim à guerra que ameaça a existência da humanidade somente com o melhoramento da consciência anti-guerra e apelos e que não se pode obter a paz sem acabar com a raiz da guerra.

Então, que é o autor principal da guerra que leva o mundo inteiro à ruína?

São precisamente os EUA e os países ocidentais que ameaçam e perturbam seriamente a paz e segurança do mundo tomando a intervenção e a guerra de agressão contra os países soberanos como seu importante meio de realização da dominação e modo de existência.

A obtenção de grandes ganhos monopolistas, a exportação de capitais de grande escala e a expansão a ultramar constituem a estratégia indispensável dos EUA e dos países ocidentais, operados e sustentados por gigantes capitais monopolistas, assim como suas vítimas são os países em via de desenvolvimento que possuem inesgotáveis mãos de obra e recursos.

Os EUA e o ocidente perturbam a paz entregando-se às intervenções nos assuntos internos e agressões militares contra os países soberanos. Eles perseguem o objetivo de estabelecer o sistema de dominação política e militar e evadir a crise e depressão econômica inveterada satisfazendo os gigantes capitais monopolistas.

O mercado dos gigantes monopólios militares que formam a corrente principal nos capitais monopolistas é precisamente os campos de guerra.

Quando o território inteiro de Estados soberanos se converte em terreno baldio e todos seus habitantes inocentes caem derramando sangue, as companhias monopolistas militares que receberam a chuva de ouro com a venda massiva dos materiais militares se entusiasmam com a alegria de haver acolhido o tempo de prosperidade e este é o mundo de hoje que vemos através da guerra.

Recentemente a Universidade Brown dos EUA publicou os dados de investigação e revelou a verdade de que os EUA, depois que ocorreu o incidente de 11 de setembro, empreendeu as guerras com o pretexto do “antiterrorismo” gastando 8 bilhões de dólares em mais de 80 países. Isso constitui um claro exemplo que demonstrou mais uma vez ao mundo quão grandes ganhos obtiveram as companhias monopolistas militares dos EUA às custas do sangue de muitos povos.

BBC e muitos veículos de imprensa ocidentais, com respeito a que se incrementaram drasticamente o gasto militar dos países da Europa Ocidental como Inglaterra e França, avaliaram como medidas para assegurar as atividades de gestão das indústrias de defesa e tentativa de salvar da crise tanto as companhias de grande tamanho como as medianas e pequenas.

Justo este é o caráter original dos EUA e do ocidente que se engordam com as guerras e que somente podem viver com as guerras.

A seriedade da situação consiste em que devido às manobras de guerra de agressão dos EUA e do Ocidente que pisoteiam impiedosamente a soberania e dignidade dos Estados soberanos para manter suas vidas e satisfazer as ilimitadas cobiças, muitos países do mundo se convertem em terras desoladas que não podem ser recuperadas nem em dezenas de anos e em um inferno onde persistem a fome e a pobreza e se gera um ciclo vicioso de crise humanitária.

Todos os países que aspiram à independência e paz, unidos firmemente, devem rechaçar tangentemente as manobras de agressão e intervenção que se perpetram sob o rótulo de “democracia” e “antiterrorismo” e devem lutar ativamente para preservar a paz e segurança do mundo.

Ko Hyok, Investigador da Associação de Estudo Político Internacional.


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