domingo, 26 de setembro de 2021

Pauta de direitos humanos dos EUA impede o desenvolvimento independente de outros países


A investigadora do Instituto de Estudo de Assuntos Internacionais, Kim Jin Hui, publicou o artigo que segue:

Em recente declaração conjunta, os especialistas em direitos humanos da ONU reprovaram que devido às sanções unilaterais dos EUA, se prejudicam gravemente o desenvolvimento econômico e a melhora da vida dos indivíduos de muitos países e se vê ameaçado o direito ao desenvolvimento dos Estados, pondo enfoque em que "o direito ao desenvolvimento forma parte dos inalienáveis direitos humanos", definição dada na "Declaração sobre o desenvolvimento", aprovada em 4 de dezembro de 1986 na 41ª sessão da Assembleia Geral da ONU.

Em virtude dessa nota, o Congresso Mundial de Direitos Humanos, efetuado em junho de1993, adotou a "Declaração de Viena e o Programa de Ação", documento que reconhece o direito ao desenvolvimento como parte dos direitos humanos.

Porém, durante várias décadas desde então, não foi apreciado no cenário internacional como autênticos direitos humanos o direito ao desenvolvimento independente, o legítimo de Estado soberano, mas foi infringido impiedosamente pela intervenção unilateral e ilícita dos EUA nos assuntos internos de outras nações.

O bloqueio de 6 décadas dos EUA contra Cuba causou à nação caribenha enormes perdas econômicas equivalentes a mais de um trilhão de dólares.

Apesar do incidente da pandemia que assola todo o mundo, os EUA exerceu de novo no ano passado a pressão sobre as empresas estrangeiras em transações comerciais com Cuba para que não oferecessem os inaladores de oxigênio indispensáveis para o tratamento da pandemia. E recentemente restringiu o transporte de materiais a Cuba, afetando o ramo sanitário do país caribenho e a vida de sua população.

As garras estadunidenses estendidas à política, economia, assuntos militares, cultura e até à vida cotidiana da população de Venezuela, Síria e outros países põem em estancamento a economia nacional em conjunto e freiam o desenvolvimento ordinário e pacífico dos Estados soberanos.

O problemático é que tais crimes são cometidos sob o rótulo vistoso da "defesa dos direitos humanos".

Em nosso planeta não existe outro país que fale tanto de "direitos humanos" como os EUA.

Em cada oportunidade, o império estadunidense calunia infundadamente o "problema de direitos humanos" de outros países e publica a cada ano o "informe da situação de direitos humanos de cada país" como se fosse o juiz internacional.

Em julho passado, o Departamento de Estado dos EUA publicou o "fomento de direitos humanos e democracia" como tarefa primordial de seus diplomatas despachados a muitos países do mundo e os ordenou revistar todos os meios possíveis que possam ser aplicados para seu cumprimento. Desta maneira, revelou sua maligna intenção de intensificar abertamente a intervenção nos assuntos internos alheios por meio da "diplomacia de direitos humanos".

Em particular, os EUA usa o "problema de direitos humanos" como um meio de pressão política contra os países antiimperialistas e independentes..

Tachou o legítimo governo bielorrusso de ilegítimo costumado à "violência e repressão", e ainda insatisfeito, instiga as forças antigovernamentais a provocar uma rebelião. Por outra parte, trata de destruir a estabilidade política da China questionando persistentemente o problema de Xinjiang e Hong Kong.

Tais fatos mostram de novo que a insistência dos EUA nos "direitos" não passa de uma artimanha para realizar facilmente sua ambição de tomar a supremacia mundial.

Os EUA é o violador de direitos humanos mais cruel que impede gravemente o desenvolvimento ordinário e pacífico dos Estados soberanos sob o pretexto de "defesa de direitos humanos".

Sem frustrar as manobras hipócritas dos EUA, não se pode lograr o desenvolvimento independente de cada país nem construir um novo mundo livre e próspero.

Agora muitos países respondem com intransigência à violação de direitos humanos por parte dos EUA.

A "defesa de direitos humanos" dos EUA certamente fracassará.

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