terça-feira, 28 de setembro de 2021

Discurso de Kim Song, chefe de delegação da República Popular Democrática da Coreia na 76ª Assembleia Geral da ONU


Nova Iorque, 27 de setembro de 2021.

Senhor Presidente, Senhor Secretário-Geral, distintos delegados,

Primeiramente, gostaria de felicitar o senhor Abdulla Shahid por sua eleição como presidente da 76ª sessão da Assembleia Geral da ONU.

Confio que sob sua hábil direção a sessão será exitosa.

Acredito que esta sessão servirá como importante ocasião para que todos os Estados-membros, em face do aumento dos desafios sem precedentes, compartilhem suas experiências na superação das dificuldades, na promoção da recuperação socioeconômica e abertura de um novo futuro.

Senhor Presidente, 

A COVID-19 tirou a vida de milhares de pessoas desde sua origem, piorando a situação econômica ao longo do mundo, bem como estagnação econômica, discriminação racial e aumento do abismo entre ricos e pobres.

O aceleramento do aquecimento global está provocando climas anormais destrutivos que afetam mais severamente cada parte do mundo.

Isso nos ensina uma séria lição de que ninguém deve ficar de braços cruzados ante às mudanças climáticas.

Devido ao egoísmo e comportamentos injustos de alguns Estados-membros da ONU específicos, conflitos e disputas entre nações continuam causando sofrimento aos povos em muitas regiões do mundo, incluso no Oriente Médio, na África e no Sudeste Asiático.

Não é um exagero dizer que a comunidade internacional está enfrentando a crise mais séria desde a fundação da ONU. Essa realidade requer urgentemente que todos Estados-membros da ONU lutem para alcançar soluções apropriadas para os problemas, mantendo-se fiéis mais do que nunca à Carta da ONU, à lei internacional e aos princípios fundamentais das relações internacionais, redobrando seus esforços e determinação enquanto reforçam a cooperação multilateral.

Senhor Presidente,

Gostaria primeiramente de transmitir os esforços da República Popular Democrática da Coreia para o trabalho antiepidêmico e o desenvolvimento socioeconômico com vista a fazer contribuição ativa à discussão desta sessão sobre superar a crise sanitária mundial e pela construção socioeconômica resiliente.

As circunstâncias da República Popular Democrática da Coreia são extremamente desfavoráveis devido a fatores externos, comparado a outros países.

Todavia, a República Popular Democrática da Coreia nunca titubeou ante as difíceis circunstâncias e avança vigorosamente ao longo do caminho do desenvolvimento pavimentado por si mesma, baseada no ambiente político mais sólido e estável do mundo, superando com seus próprios esforços todo tipo de desafios e dificuldades em sua frente.

Êxitos orgulhosos e preciosos foram logrados graças aos esforços tenazes do governo da República Popular Democrática da Coreia que promove o desenvolvimento socioeconômico e a melhora do padrão de vida da população.

Atualmente, é a política do governo da República Popular Democrática da Coreia lidar com a crise sanitária mundial e a mudança climática de forma planificada e prover ao povo melhores e mais estáveis condições de vida enquanto aumenta sustentavelmente a produção.

Em relação às endurecidas medidas de profilaxia antiepidêmica, o governo da República Popular Democrática da Coreia tomou medidas antiepidêmicas compreensivas pedindo pela consciência de todo o povo e assegurando a unidade de ações.

A delegação da República Popular Democrática da Coreia acredita que na recuperação da crise sanitária mundial é importante que cada país tome medidas antiepidêmicas conforme a suas condições específicas com elevado senso de responsabilidade pela vida e segurança de seus povos.

Ante a crise sanitária mundial que ainda se espalha pelo mundo, nós salvaguardamos seguramente a vida e segurança do povo e o bem-estar do país reforçando o regime antiepidêmico existente como um melhor e mais seguro.

Senhor Presidente,

Apesar da continuada crise sanitária mundial e das condições climáticas anormais, nós logramos êxitos notáveis no desenvolvimento socioeconômico e na melhora do padrão de vida do povo. O setor industrial vem jogando um papel importante como concentramos os esforços em fortalecer a capacidade para o desenvolvimento autossustentado e uma boa perspectiva se abre também no setor agrícola com o asseguramento do cumprimento do plano de produção de cereais para este ano enquanto se minimiza os danos por desastres naturais.

O Partido do Trabalho da Coreia mantém invariavelmente o supremo princípio de prover ao povo coreano uma vida melhor e estável.

De acordo com a decisão tomada em uma importante reunião realizada há alguns meses, nosso Estado tomou medidas para prover regularmente às crianças em todo o país alimentos nutritivos às expensas do Estado.

Centenas de milhares de moradias serão construídas para a população anualmente às expensas do Estado graças à política do governo da República Popular Democrática da Coreia orientada ao povo.

Em relação à questão da mudança climática, o governo da República Popular Democrática da Coreia formulou um plano para reflorestamento, formação de diques, melhoramento de rios, etc. ao longo do país para realizar uma gestão regular durante o período do plano quinquenal e vem tomando medidas ativas para minimizar os danos pelos desastres naturais.

Confio que os êxitos logrados pela República Popular Democrática da Coreia em lidar com a crise sanitária mundial e os desastres naturais farão contribuição positiva aos esforços da comunidade internacional para se recuperar da crise sanitária e construir uma resiliência socioeconômica.

Embora as dificuldades sejam maiores do que nunca e igualmente existam mais desafios no ambiente circundante, nós logramos êxitos com total respaldo e apoio de nosso povo, que provocaram mudanças efetivas por meios de nossas próprias forças. Isso é fruto da sábia direção política da liderança de nosso Partido e Estado.

Nosso povo confia no Partido e no governo unido em uma só mente e um mesmo destino. Nisso reside o poder invencível de nosso Estado e a fonte de sua força infinita. 

Senhor Presidente,

A República Popular Democrática da Coreia se tornou Estado-membro das Nações Unidas quando a primeira sessão plenária da Assembleia Geral da ONU adotou uma resolução unânime que permitiu a admissão da RPDC como Estado-membro em 17 de setembro de 1991, há 30 anos.

Como o país e a nação continuam divididos, nossa República originalmente não pôde considerar entrar na ONU na perspectiva de alcançar a reunificação. Por isso, nós mantemos consistentemente a posição de que o Norte e o Sul se juntassem à ONU com um só nome de país, após alcançar a reunificação baseada na Confederação, ou tomassem uma cadeira comum antes da reunificação.

Porém, foram cometidos atos anti-reunificação e antinacionais para fazer a divisão nacional permanente e legítima, isolando nossa República internacionalmente fazendo uso da cadeira nas Nações Unidas.

Frente a isso, nós tomamos medidas decisivas para se juntar à ONU por nossa própria iniciativa.

A nação coreana, que viveu no mesmo território por milhares de anos com o mesmo sangue por gerações, foi separada artificialmente por forças externas em meados do século passado e, por fim, entrou na ONU com suas cadeiras, o que é realmente trágico.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a ONU foi estabelecida com a responsabilidade principal de manter a paz e segurança internacionais mas, contrário a isso, a Península Coreana foi dividida em dois contra a vontade e aspiração da nação coreana, sofrendo assim tensão e estabilidade.

Consequentemente, isso se tornou a raiz das dores e infortúnios infligidos à nação coreana, o que jamais pode ser esquecido mesmo com a mudança das gerações.

Ninguém pode negar esse fato. 

Há também o desejo da comunidade internacional pela resolução pacífica do problema da Península Coreana e a vontade da nação coreana.

Gostaria de aproveitar esta ocasião para esclarecer a posição da República Popular Democrática da Coreia sobre a raiz da questão ainda não resolvida da Península Coreana e sobre questões fundamentais para assegurar a paz duradoura na Península Coreana.

Senhor Presidente,

O principal para solucionar o problema é achar sua raiz antes de tomar medidas.

Três décadas passaram desde o fim da Guerra Fria, mas a Península Coreana ainda se encontra em um ciclo de agravação da tensão e confrontação e a causa principal é a política hostil dos EUA à RPDC.

Ainda sim, muitos Estados-membros da ONU não compreendem corretamente o fato de que a questão da Península Coreana tem sua origem na política hostil dos EUA à RPDC e também possuem o errôneo conceito de que os EUA se tornou hostil à RPDC devido à questão nuclear.

Quando falamos da questão nuclear, não é que os EUA tenha se tornado hostil à RPDC por esta última possuir armas nucleares, mas porque os EUA, maior potência nuclear do mundo, tem sido hostil conosco e nos ameaçado com bombas nucleares por mais de 70 anos.

A política hostil dos EUA em relação à RPDC não é algo abstrato, mas sim ameaças militares e hostilidades rotineiras.

Desde do dia da fundação da República Popular Democrática da Coreia, os EUA nos tratou como inimigo, não reconhecendo nossa soberania e se opuseram ao regime socialista que nosso povo escolheu.

Os EUA designou a RPDC como "Estado comunista" e "Estado sem economia de mercado" e bloqueou completamente institucional e legislativamente o estabelecimento das relações entre a RPDC e os EUA nos setores político, econômico e comercial sob o pretexto irrazoável de "direitos humanos", "proliferação de armas de destruição de massa", "lavagem de dinheiro", "opressão religiosa", "patrocínio ao terrorismo", etc. 

Se esta não é uma política hostil, então deveria ser chamada de "política amigável"?

A política hostil dos EUA à RPDC é expressa de forma mais intensa na ameaça militar.

Não há um único exército estrangeiro no território da RPDC, mas existem aproximadamente 300.000 tropas dos EUA estacionadas na Coreia do Sul em várias bases militares, que estão prontas para iniciar uma guerra contra a RPDC a qualquer momento.

A República Popular Democrática da Coreia nunca conduziu um exercício militar nas proximidades dos Estados Unidos, mas os EUA empreende anualmente todo tipo de exercícios de guerra no entorno da Península Coreana por mais de seis décadas mobilizando forças aéreas, marítimas e aéreas de toda parte do mundo, incluso as tropas estacionadas na Coreia do Sul, e tentam nos intimidar através de demonstrações militares implementando numerosos armamentos na Coreia do Sul de tempos em tempos.

Em agosto passado, os EUA e a Coreia do Sul conduziram o exercício militar "Command Post Training" apesar de nossos repetidos avisos. Esse exercício foi um exercício de guerra, semelhante aos anteriores, apenas com nome modificado.

As declarações entre Norte e Sul nunca foram levadas adiante fielmente porque os EUA estacionou suas forças na Coreia do Sul e restringiu as relações intercoreanas através dos exercícios militares e as autoridades do Sul priorizaram a "aliança" em detrimento da reconciliação nacional.

A comunidade internacional não deve ignorar este fato.

As relações RPDC-EUA não são apenas relações entre países que não têm relações diplomáticas, mas relações entre países beligerantes que estão legalmente em estado de guerra.

O fato de que a possibilidade de uma nova guerra na Península Coreana é controlada, não é porque os EUA são misericordiosos conosco.

É porque nosso Estado desenvolve um meio de dissuasão confiável capaz de suprimir ações de invasão militar das forças hostis.

Conhecendo o ambiente geopolítico, as relações de poder e as relações internacionais cada vez mais duras da Península Coreana, acumulamos forças para nos proteger conhecendo exatamente as demandas da época e fazendo esforços constantes para defender o país.

Não há nenhum país na Terra que esteja constantemente ameaçado de guerra como a RPDC, e o anseio de nosso povo pela paz é muito grande.

A dissuasão de guerra de que falamos é literalmente o direito à autodefesa para prevenir a agressão e nos defender.

Como todo o mundo sabe, e os EUA está muito preocupado, nosso dissuasivo de guerra possui meios de ataque poderosos.

No entanto, não queremos usar tais meios contra ninguém, ou seja, nunca iremos infringir ou colocar em risco a segurança dos Estados Unidos, Coreia do Sul ou países vizinhos.

Estamos fortalecendo nossa defesa nacional para nos proteger e salvaguardar seguramente a segurança e a paz do país.

Por esta razão que não usamos a expressão de que temos poder militar suficiente para "deter" a "provocação" de alguém.

No entanto, as ameaças militares dos Estados Unidos e seus seguidores contra nós estão em constante evolução, de maneira diferente de ontem e de hoje.

Anualmente, os EUA gasta 700 bilhões de dólares no desenvolvimento de armas hipersônicas, armas guiadas de precisão de longo alcance, mísseis balísticos intercontinentais de nova geração e bombardeiros nucleares estratégicos, que são destinados a serem usados em uma futura guerra na Coreia.

Os recentes esforços das autoridades sul-coreanas para desenvolver armas de última geração com a aquiescência dos Estados Unidos e para levar um grande número de equipamentos de guerra para a Coreia do Sul também são atos muito perigosos que perturbam o equilíbrio do poder militar em a Península Coreana.

É um direito inegável de autodefesa desenvolver, testar, fabricar e possuir um sistema de armas equivalente ao que possuímos e seguimos desenvolvendo nas condições que os Estados Unidos e a Coreia do Sul agravam a ameaça militar dirigida a nós.

Senhor Presidente,

Kim Jong Un, Presidente da Comissão de Assuntos Estatais, em seu informe ao 8º Congresso do Partido do Trabalho da Coreia, expressou a posição de princípio de que a chave para o estabelecimento de novas relações entre RPDC e EUA reside no cancelamento da política hostil à RPDC dos EUA e que se deve negociar com os EUA no princípio de força por força e boa vontade por boa vontade no futuro também.

Os Estados Unidos têm agora duas opções.

Uma é o o caminho de contribuir à paz e segurança da Península Coreana e de todo o mundo revogando fundamental e ousadamente a anacrônica política hostil à RPDC.

As sucessivas administrações dos EUA expressaram repetidamente suas intenções com palavras bonitas verbalmente e por escrito dizendo que não tinham intenção de manter política hostil à RPDC enquanto buscavam diálogo conosco, mas a realidade mostra que foi tudo uma retórica para mascarar suas políticas hostis.

A atual administração dos EUA deve demonstrar com atitudes práticas, não apenas em palavras, a posição política de "não ter intenção de ser hostil à RPDC".

Também deve ser eliminado o padrão duplo contra a RPDC.

Se os EUA mostrarem a decisão corajosa de deixar a política hostil na prática, estaremos sempre prontos para responder.

No entanto, neste estágio, julgamos que os EUA não demonstrou qualquer perspectiva de realmente deixar a política hostil à RPDC.

Sendo assim, não imploraremos aos EUA que elimine sua política hostil em relação a nós.

No curso de mais de meio século de confrontação RPDC-EUA, nos acostumamos com as ameaças militares dos EUA e sabemos bem como lidar com os EUA, o país mais hostil.

Nós aprendemos o modo de existência ante a política hostil dos EUA e ganhamos rica experiência.

Nós continuaremos observando a tendência da política hostil dos EUA à RPDC.

Se a atual administração dos EUA tentar resolver o problema da Península Coreana, que não foi resolvido pelas administrações anteriores, empregando o mesmo cálculo anacrônico, o resultado não será diferente do passado.

Se os EUA continuam cometendo atos como nos ameaçar mantendo o legado da Guerra Fria, como a aliança militar que tem como natureza nos provocar, será realmente desfavorável para eles.

Recentemente, a administração dos EUA anunciou a retirada das tropas do Afeganistão, encerrando assim a longa guerra de 20 anos.

No entanto, os EUA ignora que a Guerra da Coreia ainda não foi terminada por mais de 70 anos.

Se os EUA deseja terminar a Guerra da Coreia, a mais longa do mundo, se realmente deseja paz e reconciliação na Península Coreana, então devem suspender permanentemente os exercícios militares conjuntos e a implantação de várias armas estratégicas contra nós como primeiro passo da renúncia da política hostil à RPDC.

Estou convencido de que pode ser aberta uma perspectiva brilhante nas relações Norte-Sul e nas relações RPDC-EUA se os EUA abandonam a política hostil e as ameaças contra nós.

Senhor Presidente,

O pano de fundo da crise epidêmica, das mudanças climáticas, do problema dos refugiados e das constantes disputas entre países, que foram levantadas internacionalmente como uma questão premente, tem como base a política de intervenção dos Estados Unidos e do Ocidente.

A crise do Afeganistão, que tirou a vida de centenas de milhares de pessoas inocentes, causou o colapso do sistema social do país e causou milhares de refugiados, é uma evidência clara da trágica consequência do uso da força contra um Estado soberano, da interferência nos assuntos internos e da presença de tropas estrangeiras.

A realidade exige urgentemente que a ONU seja transformada em uma organização internacional justa e forte que cumpra com sua posição original em linha com o propósito e princípio da Carta da ONU.

O que se exige com prioridade é que o Conselho de Segurança da ONU se torne uma organização justa e responsável que faça contribuições substanciais para a manutenção da paz e segurança internacionais, conforme definido pela Carta da ONU.

O Conselho de Segurança da ONU não é uma ferramenta política para algumas grandes potências decidirem arbitrariamente o destino de Estados soberanos e das relações internacionais com uso de padrão duplo conforme aos seus interesses e preferências.

O Conselho de Segurança da ONU está mostrando que a ONU está se tornando a casa de uma minoria privilegiada, não representando os interesses da ampla comunidade internacional, criticando a todo momento as medidas de autodefesa de nossa República enquanto não diz uma palavra sobre os crimes de guerra e reforço dos preparativos de guerra indiscriminados de certos países como os EUA e seus seguidores.

Para impedir o despotismo e a arbitrariedade do Conselho de Segurança, devem aumentar os direitos dos representantes dos países em desenvolvimento, que compõem a maioria na ONU, e modificar os procedimentos e regulamentos da ONU para que se possa adotar uma resolução geral que reflita a vontade da maioria dos Estados-membros conforme a necessidade das resoluções adotadas no Conselho de Segurança.

Para fazer da ONU uma organização justa e eficaz, é necessário em seguida revitalizar o trabalho da ONU com base no princípio do direito à autodeterminação e de igualdade de direitos dos povos e de igualdade soberana.

Garantir a igualdade soberana dos países e respeitar a autodeterminação e a igualdade de direitos dos povos são o cerne da Carta da ONU e o fundamento de existência da ONU.

As tentativas de interferência nos assuntos internos de alguns Estados-membros da ONU a fim de impor unilateralmente a "ordem nacional baseada em princípios" e valores ocidentais a Estados-soberanos sob rótulos de "defesa dos direitos humanos" e "proteção da democracia" violam violentamente o princípio de igualdade soberana.

A situação lamentável de alguns países, onde continuam a violência e o derramamento de sangue, a desordem e o caos pela interferência estrangeira demonstram que a soberania nacional faz parte dos direitos humanos e que a perda da soberania nacional leva ao destino da ruína seguido da humilhação e desgraça.

A ONU deve combater cabalmente o padrão duplo e o comportamento injusto, que são princípios de alguns países e forças particulares, e assegurar a total justiça e imparcialidade em linha com os requisitos da Carta que se baseia no princípio de autodeterminação dos povos e igualdade soberana.

A delegação da República Popular Democrática da Coreia aproveita a oportunidade para enviar total apoio ao governo e povo cubanos que levantam como sempre a bandeira do socialismo diante das ilegais manobras de sanção e bloqueio dos EUA.

Ademais, expressamos nossa invariável solidariedade e apoio aos povos e países independentes como Síria e Palestina que lutam inflexivelmente pela integridade territorial e defesa da soberania e dignidade nacionais.

Senhor Presidente,

Amizade, paz e independência são a invariável doutrina de política externa da República Popular Democrática da Coreia.

Nossa República continuará no futuro também fortalecendo a unidade amistosa com todos países do mundo que respeitem nossa soberania, realizará a verdadeira justiça e igualdade internacionais e cumprirá com seu papel e responsabilidade para assegurar a paz e segurança da Península Coreana e do mundo.

Obrigado.


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