A partir do passado dia 15, o Japão empreende um treinamento de maior envergadura das "forças terrestres de autodefesa".
Serão mobilizados quase 100 mil efetivos, 20 mil veículos e 120 aviões e até o pessoal civil de assistência no simulacro que se desenvolverá durante mais de 2 meses até a segunda quinzena de novembro.
As "Forças de Autodefesa" anunciam que os exercícios de grande dimensão como agora ocorrem pela primeira vez desde 1993. Porém, ultrapassam o nível daquela época o número de efetivos, os equipamentos, o prazo e o conteúdo dos exercícios.
As autoridades dizem que seu objetivo reside nos preparativos para o tempo de emergência como a mobilização de unidades e o transporte de equipamentos e materiais.
Ademais, os veículos de imprensa analisam que o presente treinamento está encaminhado a "aumentar a capacidade de reação às atividades marítimas da China" e "aumentar o poderio defensivo nas ilhas Nansei tomando em conta a China que reforça a saída ao mar".
Tal movimento bélico desperta a vigilância da sociedade regional e internacional.
Ao mesmo tempo, o navio de escolta "Fuyuzuki" das "forças marítimas de autodefesa" foi despachado pela sexta vez às águas do Oriente Médio, sob pretexto de "garantir a segurança de navegação dos barcos".
O fato mostra bem a febre bélica dos militaristas japoneses que andam desesperados para aprimorar sem cessar a capacidade de ataque para o cumprimento da guerra de agressão e empreender a qualquer momento a agressão a ultramar.
O expandido "potencial defensivo" busca sua "saída" na agressão a ultramar.
Em particular, o imprudente aumento armamentista, vinculado com a ambição militarista, produzirá calamidades catastróficas. O comprova a história manchada de sangue do Japão.
O poderio das "Forças de Autodefesa" já passou do marco de "defesa exclusiva".
Não se pode explicar com o cartaz de "defesa" o desembolso de gastos militares que batem recorde anualmente, a introdução de armamentos sofisticados de caráter ofensivo como porta-aviões e caças Stealth e a disposição de operações militares em diferentes esferas como cosmos, espaço cibernético e ondas eletromagnéticas.
Agora o país insular tenta passar o "limite de 1% do produto interno bruto" para os orçamentos de defesa, mantido durante décadas depois da segunda guerra mundial, e se obstina em ter a "capacidade de ataque à base inimiga."
Outro fato intolerável é que o Japão provoca disputas com outros países vizinhos pretextando o direito à posse, segurança marítima, etc. e empreende os treinamentos militares multinacionais dentro e fora do país sob o pretexto de robustecer a aliança.
Os crescentes treinamentos de guerra e o despacho contínuo dos efetivos a ultramar são uma aventura igual à busca do segundo Pearl Harbor.
O Japão deve se portar com prudência tendo em mente que seu menor movimento militar é suficiente para suscitar grande preocupação e vigilância da sociedade regional.
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