Han Tae Song, representante permanente da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) no Escritório das Nações Unidas em Genebra e outras organizações internacionais na Suíça proferiu um discurso no dia 14 na 48ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
No discurso proferido durante o debate sobre o artigo 2 da agenda (discussão geral a respeito do informe renovado do Alto Comissário de Direitos Humanos da ONU em relação com a situação dos direitos humanos do mundo) aclarou o critério sobre fenômenos de politização e seletividade dos direitos humanos e o padrão duplo que prejudicam as cooperações internacionais no setor de direitos humanos.
Apontou sobre o fato de que os informes por países que se apresentam no Conselho de Direitos Humanos estão atravessados pelos conteúdos preconceituosos e privados da objetividade, já que não refletem corretamente a realidade do país correspondente ou citam dados sem fundamentos e não provados. Seguiu que o fato de inculpar e criminalizar a situação dos direitos humanos dos países soberanos, incluindo a RPDC, baseando-se nas mentiras e dados falsificados pela realização do obscuro propósito político constitui um de seus exemplos.
Mencionou o fato de que o Escritório do Alto Comissário de Direitos Humanos da ONU apresentou de novo e de forma injusta o problema de direitos humanos de Venezuela, Nicarágua e Sri Lanka e seguiu que se opõe e rechaça a artimanha de alguns países de utilizar o problema da região de Xinjiang e Hong Kong da China para a intervenção nos assuntos internos.
Enfatizou que o problema dos direitos humanos não deve ser usado para propósitos políticos em nenhum caso e que o Conselho de Direitos Humanos da ONU e o Escritório do Comissário de Direitos Humanos da ONU devem implementar cabalmente os princípios de atividade de generalidade, imparcialidade, objetividade, não seletividade, diálogo construtivo e cooperação, especificados na resolução 60/251 da Assembleia Geral da ONU junto com os princípios de respeito à soberania, integridade territorial e não intervenção nos assuntos internos ,especificados na Carta da ONU. E disse que o problema de direitos humanos deve ser manejado sobre bases justas e imparciais e de maneira que promova as colaborações internacionais e o diálogo construtivo tendo em conta as características políticas, históricas, sociais, religiosas e culturais.
Ademais, mencionando sobre o fato de que muitas vezes o cenário da ONU é usado como pátio para escolher seletivamente os países que não seguem à maneira da “administração” do Ocidente e atacá-los, destacou que caso sigam permitindo tais fenômenos as verdadeiras cooperações de direitos humanos desaparecerão e o cenário da ONU se converterá no lugar de fraudes políticas e enfrentamentos.
Disse que embora recentemente tenham sido revelados os atos atrozes que se perpetram institucionalmente nos EUA e nos países do Ocidente como a discriminação racial, tortura, tráfico de seres humanos e trabalho escravo e que surpreendem em grande medida o mundo, este problema nunca foi questionado na ONU devido a que os países europeus, que gostam de admoestar e intervir no problema de direitos humanos de países específicos, guardam silêncio. Salientou que tais atos que impedem o esforço internacional para a proteção e promoção dos direitos humanos não devem ser tolerados por mais tempo.
Para terminar, o representante permanente mencionou que o Conselho de Direitos Humanos da ONU deve pôr fim a tal prática de seletividade e padrão duplo que existem arraigados profundamente no setor de direitos humanos e manter e consolidar mediante as colaborações e diálogos construtivos o UPR que trata de igual maneira a situação de direitos humanos de todos os países membros da ONU e prestar a devida atenção também aos direitos econômico, social e cultural e de desenvolvimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário