domingo, 19 de setembro de 2021

O representante permanente da República Popular Democrática da Coreia no Escritório das Nações Unidas em Genebra e outras organizações discursou na 48ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU


Han Tae Song, representante permanente da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) no Escritório das Nações Unidas em Genebra e outras organizações internacionais na Suíça proferiu um discurso no dia 14 na 48ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU.

No discurso proferido durante o debate sobre o artigo 2 da agenda (discussão geral a respeito do informe renovado do Alto Comissário de Direitos Humanos da ONU em relação com a situação dos direitos humanos do mundo) aclarou o critério sobre fenômenos de politização e seletividade dos direitos humanos e o padrão duplo que prejudicam as cooperações internacionais no setor de direitos humanos.

Apontou sobre o fato de que os informes por países que se apresentam no Conselho de Direitos Humanos estão atravessados pelos conteúdos preconceituosos e privados da objetividade, já que não refletem corretamente a realidade do país correspondente ou citam dados sem fundamentos e não provados. Seguiu que o fato de inculpar e criminalizar a situação dos direitos humanos dos países soberanos, incluindo a RPDC, baseando-se nas mentiras e dados falsificados pela realização do obscuro propósito político constitui um de seus exemplos.

Mencionou o fato de que o Escritório do Alto Comissário de Direitos Humanos da ONU apresentou de novo e de forma injusta o problema de direitos humanos de Venezuela, Nicarágua e Sri Lanka e seguiu que se opõe e rechaça a artimanha de alguns países de utilizar o problema da região de Xinjiang e Hong Kong da China para a intervenção nos assuntos internos.

Enfatizou que o problema dos direitos humanos não deve ser usado para propósitos políticos em nenhum caso e que o Conselho de Direitos Humanos da ONU e o Escritório do Comissário de Direitos Humanos da ONU devem implementar cabalmente os princípios de atividade de generalidade, imparcialidade, objetividade, não seletividade, diálogo construtivo e cooperação, especificados na resolução 60/251 da Assembleia Geral da ONU junto com os princípios de respeito à soberania, integridade territorial e não intervenção nos assuntos internos ,especificados na Carta da ONU. E disse que o problema de direitos humanos deve ser manejado sobre bases justas e imparciais e de maneira que promova as colaborações internacionais e o diálogo construtivo tendo em conta as características políticas, históricas, sociais, religiosas e culturais.

Ademais, mencionando sobre o fato de que muitas vezes o cenário da ONU é usado como pátio para escolher seletivamente os países que não seguem à maneira da “administração” do Ocidente e atacá-los, destacou que caso sigam permitindo tais fenômenos as verdadeiras cooperações de direitos humanos desaparecerão e o cenário da ONU se converterá no lugar de fraudes políticas e enfrentamentos.

Disse que embora recentemente tenham sido revelados os atos atrozes que se perpetram institucionalmente nos EUA e nos países do Ocidente como a discriminação racial, tortura, tráfico de seres humanos e trabalho escravo e que surpreendem em grande medida o mundo, este problema nunca foi questionado na ONU devido a que os países europeus, que gostam de admoestar e intervir no problema de direitos humanos de países específicos, guardam silêncio. Salientou que tais atos que impedem o esforço internacional para a proteção e promoção dos direitos humanos não devem ser tolerados por mais tempo.

Para terminar, o representante permanente mencionou que o Conselho de Direitos Humanos da ONU deve pôr fim a tal prática de seletividade e padrão duplo que existem arraigados profundamente no setor de direitos humanos e manter e consolidar mediante as colaborações e diálogos construtivos o UPR que trata de igual maneira a situação de direitos humanos de todos os países membros da ONU e prestar a devida atenção também aos direitos econômico, social e cultural e de desenvolvimento.

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