quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Rodong Sinmun condena a desaprovação do Tribunal Supremo do Japão


Recentemente, o Tribunal Supremo do Japão desaprovou o apelo da Escola Coreana de Osaka sobre a exclusão desta do sistema de educação gratuita para as escolas superiores.

Em um comentário desta quarta-feira (11), Rodong Sinmun o qualifica de persistente e brutal manobra de chovinismo nacional dos reacionários japoneses desejosos de suprimir o ensino nacional e restabelecer a educação assimiladora do colonialismo japonês. "Igualmente, resulta uma expressão da perversa política hostil contra a RPDC e Chongryon (Associação Geral de Coreanos Residentes no Japão).

O governo japonês tem a obrigação moral de proteger os filhos dos cidadãos coreanos residentes no Japão, tratar-lhes igual aos alunos japoneses e oferecer-lhes a garantia legal e institucional para que desfrutem da liberdade e direitos democráticos", destaca o diário e prossegue:

"Entretanto, o Japão tenta privar-lhes do direito ao estudo sob o injusto pretexto de que eles tem a nacionalidade da RPDC que é hostilizada pelo país insular e recibem a educação nacional. Esta conduta constitui uma imperdoável atrocidade anti-direitos humanos.

Posto que os coreanos residentes no Japão pagam impostos igual aos japoneses, não há nenhuma razão para serem discriminados.

A recusa do Tribunal Supremo do Japão persegue o objetivo de tirar, a todo custo, o direito dos filhos de coreanos ao estudo.

A loucura dos reacionários japoneses trata-se de uma nova versão da campanha de extermínio nacional do século passado, mediante a qual o imperialismo japonês tratou de de suprimir a nacionalidade dos coreanos e assimilá-los como japoneses, em virtude da política de chovinismo nacional. "

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