quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Declaração do assessor do Ministério das Relações Exteriores da RPDC


Kim Kye Gwan, assessor do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia, fez público no dia 27 a seguinte declaração:

"Chama minha atenção que nos dias atuais seja um tópico altamente relevante nos EUA a realização de outra Cúpula RPDC-EUA.

As últimas reuniões e conversações RPDC-EUA serviram como ocasiões históricas para os principais líderes da RPDC e dos EUA expressarem sua vontade política de pôr um fim às relações hostis entre os dois países e estabelecer paz e estabilidade na península coreana .

Mas não foi feito nenhum acompanhamento prático para implementar as questões acordadas nas negociações da cúpula, lançando sombra sobre a possibilidade de futuras negociações.

A RPDC fez esforços sinceros para criar confiança e implementar a Declaração Conjunta RPDC-EUA, como evidenciado pelo repatriamento de detidos estadunidenses, que cometeram atos hostis contra a RPDC e de restos mortais de soldados estadunidenses, etc.

No entanto, os EUA não fizeram nada para implementar a declaração conjunta. Pelo contrário, retomou os exercícios militares conjuntos, que o presidente dos EUA prometeu pessoalmente suspender, e aumentou as sanções e a pressão sobre a RPDC, fazendo as relações RPDC-EUA se degenerarem.

É uma dura realidade que os políticos de Washington sejam obcecados pelo "desarmamento nuclear primeiro" - afirmando que a RPDC pode ter acesso a um futuro brilhante apenas quando abandonar primeiro suas armas nucleares - e tenham uma visão distorcida a respeito de que as sanções levaram a RPDC ao diálogo. Isso me faz duvidar se um novo avanço significativo pode ser logrado nas relações RPDC-EUA através de outra reunião de Cúpula que deverá ser realizada.

Mas eu vim a saber que o presidente Trump é diferente de seus antecessores no sentido político e em decisão enquanto assistia sua abordagem para com a RPDC, então eu gostaria de colocar minha esperança na opção sábia e na ousada decisão do presidente Trump.

Eu e o Ministério das Relações Exteriores seguiremos observando as futuras movimentações dos EUA."

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