Ridicularizando a acusação dos reacionários japoneses que não se cansam de falar do "problema de sequestro", aparecem um atrás do outro no interior do arquipélago japonês os "desaparecidos específicos".
Segundo o recente anúncio da Agência Nacional de Policia do Japão, foi descoberto em cadáver em abril do ano passado um homem oriundo do departamento de Yamagata em cujo caso se dizia que "não se pode descartar a possibilidade de sequestro por parte da Coreia do Norte". E uma mulher desaparecida em 1990 foi encontrada viva em junho do ano em curso.
Em maio e agosto também havia sido reconhecido que foram encontrados no interior do país os habitantes desaparecidos há várias décadas, precisando oficialmente que "descarta a possibilidade de sequestro pela Coreia do Norte".
Como testemunham os anúncios frequentes das autoridades policiais, o "problema de sequestro", de que o governo japonês fala tão obstinadamente embora já tenha sido resolvido, não é mais que um assunto interno de desaparecidos e, em outras palavras, uma farsa barata que não tem nenhuma razão para ser politizada e internacionalizada.
O caso de desaparecidos no país insular é um fenômeno irremediável porque se trata do mal estrutural causado pela extremada misantropia e mamonismo que caracterizam a sociedade japonesa e seu terreno político.
Segundo as estatísticas, desde a década de 1990, "somem" anualmente do mundo humano 100 mil japoneses. E a taxa de suicídio é 60% mais alta que a média mundial.
Apesar desta realidade, os reacionários japoneses aproveitam o tema para acusar a RPDC descrevendo-se como vítimas de sequestro. Esta artimanha é encaminhada a encobrir os vícios da política conservadora ultradireitista de caráter antipopular e apaziguar o desgosto da população.
Ademais persegue a meta de eludir a liquidação do passado e criar um ambiente favorável à militarização inculcando dentro e fora do país a hostilidade à RPDC.
O povo coreano nunca esquecerá o antecedente criminal do Japão, que historicamente sequestrou inúmeros coreanos, e expressa grande indignação pela descarada conduta desse país que finge-se de vítima.
O Japão deve parar de recorrer a tais absurdos ao ver corretamente a vontade do povo coreano de ajustar as contas finais.
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