quinta-feira, 27 de junho de 2024

Ri Jin publica artigo de condenação ao "informe de tráfico de seres humanos de 2024" dos EUA


O investigador da Associação de Estudo de Direitos Humanos da Coreia, Ri Jin, publicou um artigo intitulado "'Informe do tráfico de seres humanos de 2024'; certificado médico de trastorno mental da Casa Branca, viciada na politização dos direitos humanos".

Seu texto completo assinala como segue:

Recentemente, o Departamento de Estado dos EUA publicou o "informe do tráfico de seres humanos de 2024", penetrado, como de costume, de dados falsificados de todo tipo.

Assim os EUA voltaram a fazer uso de seu vício crônico, embora esse informe anual seja rechaçado unanimemente pela sociedade internacional por ser um dos documentos de intriga, orientado a ofender os Estados independentes e soberanos no tema de "direitos humanos".

O ridículo é que esse país se tornou por si só objeto de escárnio ao inventar muitas mentiras com a ansiedade de dar crédito ao "informe" manipulando as "informações" infundadas.

Primeiramente, me vejo obrigado a falar do problema de "pagamento pela matrícula universitária" de nossos estudantes, questionado pelo Departamento de Estado em seu "informe".

Como é consabido, a educação gratuita também é gratuita em nosso país, assim como o ensino primário e médio, e é operado um ordenado sistema de apoio social à educação, motivo pelo qual é inexistente algo como "pagamento pela matrícula universitária".

Contudo, os EUA cometeram o erro de mencionar os "estudantes que não puderam pagar a matrícula" em nosso país, fato que revelou por si mesmo a falsidade completa de sua insistência.

Me pergunto se os redatores do "informe" teriam se equivocado no nome do país quando tratavam de descrever a realidade da República da Coreia, onde as novas gerações renunciam ao estudo e à vida pela incapacidade de pagar enormes somas para a matrícula universitária.

Além disso, o "informe" enumerou várias suposições vinculando com "trabalho forçado" a viagem normal de pessoas entre nosso países e os países vizinhos.

Conforme são fortalecidos os laços de amizade e unidade entre os Estados soberanos, se tornam naturalmente mais frequentes os intercâmbios político, econômico, cultural e humano.

Isso se baseia no benefício mútuo e na igualdade e não tem nada a ver com "trabalho forçado".

Creio que os descendentes dos Estados Unidos da América, cujo cimento de fundação foi o assassinato cruel e a exploração laboral dos escravos negros, possuem uma alucinação inata que os faz ver o intercâmbio humano como "tráfico de pessoas" e "trabalho forçado".

Se diagnosticamos tal sintoma mórbido dos EUA, se pode dizer que chegou ao extremo o trastorno mental da Casa Branca, viciada em politizar o tema dos direitos humanos.

Embora estejam obcecados em investigar a "situação de tráfico de seres humanos" em escala mundial, os EUA não têm conhecimento sequer dos casos reportados dentro de casa. Este fato faz mais convincente o diagnóstico de transtorno mental.

Hoje em dia, basta observar o território estadunidense se quer ver o protótipo de comércio de escravos do século XXI e o padrão do tráfico de seres humanos.

As sucessivas administrações estadunidenses apresentavam sempre promessas vazias enquanto à política sobre os imigrantes e, por isso, são violados flagrantemente hoje em dia os direitos destes na zona fronteiriça dos EUA, é agravada a crise humanitária e fomentado o tráfico de seres humanos.

Os EUA ignoram completamente o valor da vida dos imigrantes e, em particular, seus estados das zonas fronteiriças os transladam forçadamente para outras localidades e os impõem trabalhos duros, maus-tratos e penas injustas.

Segundo "USA Today" reportou em junho de 2023, os imigrantes que foram levados às fazendas dos estados de Califórnia e Óregon, sendo enganados por uma gangue de narcotraficantes, trabalham mais de 16 horas por dia para o cultivo de cânhamo silvestre.

Em particular, as mulheres são submetidas à violência sexual e as crianças cumprem o papel de "força laboral das sombras" nos campos de construção, matadouros e outros lugares de trabalho perigoso.

Até os órgãos legislativos dos EUA, que falam de "constitucionalidade e ordem", fomentam o trabalho infantil.

O estado de Arkansas aprovou em 2023 uma lei que eliminou a condição de que crianças precisam da permissão dos pais para trabalhar, dando às empresas a garantia legal de explosar ilimitadamente o trabalho infantil entre os imigrantes.

A realidade mostra que os documentos de direitos humanos dos EUA, como o presente "informe", não passam de um instrumento para dissimular a feia situação de direitos humanos em casa ao questionar outros países nesta matéria e, por outra parte, intervir nos assuntos internos dos Estados soberanos.

É natural que o mundo inteiro insista em que este "informe" não é mais que o catálogo dos países em desacordo com a concepção de valor ao estilo estadunidense, feito pelos EUA para alcançar seus objetivos políticos, e tampouco convém aos verdadeiros esforços internacionais para erradicar o tráfico de seres humanos.

Já que perderam até a qualidade elementar de discutir o problema de direitos humanos de outros países, os EUA devem refletir sobre a avaliação que a sociedade internacional faz sobre o estado de direitos humanos de seu país e preocupar-se em resolver este problema interno.

Por mais que critiquem a "situação de direitos humanos" de outros países falando tanto de "respeito aos direitos humanos universais", os EUA não podem ocultar nem negar seu deplorável estado de direitos, que causa causa críticas e condenação na arena internacional.

A República Popular Democrática da Coreia jamais perdoará as ações provocativas dos EUA, que politizam esse assunto para usá-lo como arma e instrumento de violação da soberania e intervenção nos assuntos internos, e defenderá com firmeza o regime estatal e os direitos e interesses do povo frente às ameaças de todo tipo provenientes das forças hostis.

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