O movimento militar dos Estados Unidos para reviver o aparato bélico multinacional chamado "Comando das Nações Unidas", estacionado na República da Coreia títere, está se tornando cada vez mais evidente.
Os EUA, que falam abertamente sobre "ampliar o papel dos países participantes" e "formar um Estado-Maior multinacional de aliados que componham o Comando das Nações Unidas", estão intensificando a febre de guerra com a introdução de Estados criminosos de guerra, que participaram da Guerra da Coreia sob a bandeira do "Comando das Nações Unidas", em exercícios militares conjuntos de caráter agressivo.
É consabido que o "Comando das Nações Unidas" nada mais é um aparato de agressão que os EUA organizaram, roubando o nome das Nações Unidas, quando provocaram a Guerra da Coreia na década de 1950.
Os EUA, que desencadearam a Guerra da Coreia na época, deram ao Comando do Extremo Oriente dos EUA em Tóquio o nome de "Comando das Nações Unidas", enviaram à Guerra da Coreia os efetivos de seus países seguidores e cometeram crimes hediondos massacrando brutalmente os residentes civis e inocentes.
Em julho de 1957, o "Comando das Nações Unidas", famoso por agressões e massacres, foi transferido à República da Coreia títere para acelerar a implementação da política de agressão anti-RPDC e da estratégia de dominação mundial.
Na sessão plenária da 30ª Assembleia Geral das Nações Unidas, efetuada em novembro de 1975, foi adotada uma resolução que demandou dissolver o "Comando das Nações Unidas" e que os países seguidores das "forças das Nações Unidas" retirassem suas forças armadas. Porém, o aparato continuou existindo sob pretextos injustos.
A história do "Comando das Nações Unidas" é a história de crimes e agressões cometidos pelos EUA na Península Coreana.
Nos últimos anos, os EUA têm promovido vários exercícios de guerra de agressão, realizados na República da Coreia títere, atraindo a participação de tropas de países aliados e chamando-os de membros do "Comando das Nações Unidas".
Isso pode ser visto claramente olhando para os provocativos exercícios militares conjuntos em grande escala realizados na República da Coreia títere em março passado, mobilizando vastos meios estratégicos nucleares e 11 forças estatais subordinadas pertencentes ao "Comando das Nações Unidas", que não tem justificativa para existir.
O exercício, que incluiu o treino de manobras ao ar livre, que duplicou em dimensão em relação ao ano passado, foi considerado uma reminiscência da situação da Guerra da Coreia na década de 1950.
O objetivo dos EUA através dos exercícios militares conjuntos multinacionais que reúnem seguidores é destacar a existência do “Comando das Nações Unidas” e atrair mais subordinados no caso de uma emergência na Península Coreana para alcançar mais facilmente sua ambição de agressão anti-RPDC.
Atualmente, os EUA estão expandindo ainda mais o papel deste aparato, envolvendo os países membros do "Comando das Nações Unidas" não só no estabelecimento de planos operacionais de emergência, mas também nas suas atividades detalhadas.
Ao mesmo tempo, em nome do fortalecimento das operações militares conjuntas, tentam expandir o âmbito das atividades das forças multinacionais para além da Península Coreana, a toda região da Ásia-Pacífico, e atrair um grande número de tropas dos países aliados para participarem em exercícios militares conjuntos multinacionais sob vários pretextos.
Especialistas militares apontam que os EUA são um Estado beligerante que estabeleceu a hegemonia mundial através da normalização da guerra e que tentam manter sua hegemonia na Ásia confiando mais em seus aliados do que nunca. Revelam que organizações de alianças militares como o “Comando das Nações Unidas” e a “OTAN Asiática”, que foram estabelecidas em nome da “defesa comum”, são fundamentalmente organizações de guerra de agressão que servem para a realização dos interesses hegemônicos dos EUA.
A manobra militar dos EUA para reviver o “Comando das Nações Unidas” como uma organização de guerra multinacional está sendo intensificada em conluio com a camarilha títere de Yoon Suk Yeol, que tenta evitar uma crise de poder instigando a guerra, e com os japoneses, que estão entusiasmados com a ambição de uma nova invasão.
Ultimamente, os EUA têm prosseguido persistentemente a cooperação militar bilateral e trilateral, atraindo a camarilha títere da República da Coreia e os militaristas japoneses que desempenham o papel dos seus mais fiéis capanga e cão.
O estabelecimento de um sistema de aliança militar trilateral com a República da Coreia títere e o Japão já está em pleno andamento através da manipulação da “Declaração de Washington”, da operação do “Grupo Consultivo Nuclear” e da regularização de exercícios militares conjuntos trilaterais.
Não muito tempo atrás, os líderes militares de EUA, Japão e República da Coreia títere criaram um modelo de cooperação militar anti-RPDC e decidiram realizar um exercício militar conjunto trilateral sob o nome “Freedom Edge”, que é parte disso.
Mesmo durante os exercícios militares conjuntos em grande escala, em agosto, os EUA buscam avançar com os exercícios operacionais nucleares realistas.
Paralelamente ao renascimento do "Comando das Nações Unidas", os EUA e seus seguidores vêm conduzindo exercícios militares conjuntos de forma frenética e sem precedentes desde o início do ano e fortalecem e expandem as operações militares da "OTAN Asiática", uma aliança de guerra de agressão. Essa é uma expressão da intenção maligna de provocar uma segunda Guerra da Coreia.
O “Comando das Nações Unidas”, que nada mais era do que uma organização ilegal e fantasma da época, que foi declarada dissolvida pela Assembleia Geral das Nações Unidas há décadas, está agora sendo revivido como aparato de guerra de forças multinacionais, o que pode ter como resultado uma nova guerra nuclear na região da Ásia-Pacífico, incluindo a Península Coreana.
As ações militares imprudentes dos EUA e demais forças hostis que os seguem ativamente, que estão revivendo o “Comando das Nações Unidas” para alcançar a hegemonia, ao mesmo tempo que prejudicam a paz e a segurança regionais, apenas resultarão na aceleração do desaparecimento destes países fomentadores da guerra.
Agência Central de Notícias da Coreia
Nenhum comentário:
Postar um comentário