sexta-feira, 14 de junho de 2024

Em nota, Kim Son Gyong condena nova campanha anti-RPDC em matéria de direitos humanos


Kim Son Gyong, vice-ministro das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia, que é encarregado das organizações internacionais, publicou em 14 de junho a seguinte declaração:

Em 12 de junho, os EUA orquestraram uma brutal e intrigante campanha de "direitos humanos" contra a RPDC aproveitando a posse da presidência do Conselho de Segurança da ONU em junho parte da República da Coreia.

De fato, significa a maior desonra para a ONU a própria incorporação da RC em seu Conselho de Segurança porque trata-se de um país lacaio colonial que entregou de bandeja sua soberania nacional e não tem capacidade básica nem menor vontade de preservar a paz e segurança internacionais.

Condeno e rechaço categoricamente a ilegal campanha de "direitos humanos" anti-RPDC dos EUA e seus satélites, qualificando-a de expressão mais coerente da política hostil à RPDC e grave provocação política para manchar a imagem de nosso Estado muito digno.

Ultimamente, os EUA e seus seguidores vêm abrindo com frequência os debates sobre o suposto "problema de direitos humanos" no palco da ONU com o sinistro objetivo de manchar, custe o que custar, a imagem de nosso Estado recorrendo a essa campanha suja, já que não podem vulnerá-la por via militar.

Estamos bem acostumados com tal vício dos EUA que já se tornou uma fórmula.

Se o problema de direitos humanos de algum país deve ser discutido no Conselho de Segurança, será justo tratar a deplorável situação de violação de direitos humanos nos EUA e na RC, totalmente corrompidos por males sociais de todos os tipos.

Merece ser levado ao banco dos réus os EUA que, por dentro, tolera e fomente os sistemáticos e amplos atos de violação de direitos humanos, como discriminação racial, uso de armas de fogo, maus-tratos à população infantil e trabalho escravo, e por fora, gera instabilidade e distúrbios impondo a outros países a pauta de direitos humanos.

Para piorar, não tem nem a qualidade elementar de abordar este problema a RC, inferno terreno de direitos humanos, onde como resultado do servilismo aos EUA, da ditadura fascista e da governança antipopular, as ruas estão cheias de habitantes de distintos setores protestando contra o governo que não se importa com a vida do povo.

A tarefa urgente dos EUA e da RC é corrigir primeiro os tremendos defeitos de direitos humanos em casa.

Agora, a justa sociedade internacional eleva a voz de séria preocupação e forte rechaço ante a conduta do Conselho de Segurança que serve como instrumento de realização de objetivos políticos de um Estado específico tratando o "problema de direitos humanos" de um país, o que não é de sua competência.

Embora os EUA vociferem que o "problema de direitos humanos" é o de paz e segurança internacionais, vinculando-o absurdamente com as medidas da RPDC para o incremento do potencial de defesa nacional, isso deixa claro sua intenção maligna de violar todos os direitos humanos do povo coreano.

Hoje em dia, a intervenção nos assuntos internos, que os EUA e o Ocidente cometem sob o pretexto de "defesa dos direitos humanos", e sua ambição hegemônica constituem a ameaça mais grave à paz e segurança do mundo.

Devido à ilegal regra de direitos humanos ao estilo estadunidense, que determina o "país violador de direitos humanos" e o "exemplar nesta matéria" segundo sua posição favorável ou contrária aos EUA., se torna cada dia mais desvirtuado o espírito da Declaração Mundial dos Direitos Humanos que transmite a vontade geral da humanidade.

Se continua a prática anormal em que a ONU e outras organizações internacionais são deformadas como janelas de hegemonia onde são perpetrados o despotismo e as arbitrariedades de um Estado específico, serão deteriorados o prestígio e a posição delas e perderá até a justificativa de sua existência.

A politização, a seletividade e a pauta de padrão duplo de direitos humanos que perseguem os EUA e o Ocidente, são o foco de crimes que produz desconfiança, antagonismo, enfrentamento e divisão por toda parte do mundo.

Sem o poder estatal, não se pode defender nem o direito de vida do povo, o mais básico dos direitos humanos, esta é a verdade que volta a ensinar a trágica situação atual do Oriente Médio.

A maior prioridade da RPDC para assegurar os direitos humanos é proteger firmemente os direitos independentes e os interesses de dezenas de milhares de seus habitantes da ameaça ilegal, hostil e existente dos EUA.

A RPDC jamais perdoará a intrigante e suja campanha de "direitos humanos" das forças hostis e defenderá firmemente a soberania e os interesses de segurança do Estado e seu regime socialista.

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