O porta-voz do Departamento da Frente Unida do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia fez pública nesta sexta-feira (05) a seguinte declaração:
Nestes dias, nosso povo se sente muito indignado e enraivecido pelo lançamento de panfletos de conteúdo anti-RPDC por parte das escórias humanas chamadas 'fugitivos do norte' e pela conduta das autoridades sul-coreanas coniventes.
Se diz que desviar do sujo é a melhor maneira para não se sujar, porém desta vez os cães vulgares chegaram ao extremo de enviar a nosso sagrado território esses panfletos asquerosos ofendendo a dignidade de nossa Direção Suprema.
Refletindo o sentimento encolerizado de nosso povo, a primeira sub-diretora de departamento do CC do PTC, Kim Yo Jong, publicou no dia 4 uma declaração em que advertiu seriamente as escórias humanas e as autoridades sul-coreanas para que estas façam o que lhes cabe fazer ao dar-se conta da gravidade do incidente e suas consequências catastróficas.
Porém, resulta muito estranha a atitude que toma a parte sul-coreana.
Acostumadas a interpretar a seu favor tudo o que sonham, elas classificaram inicialmente essa advertência como chantagem e opinaram depois que esta contém mensagem implícita de que a parte sul-coreana proceda primeiro ao intercâmbio e a cooperação. Depois, dizem absurdamente que parece que (o Norte) deseja o diálogo e as negociações se leva-se em conta que escandaliza especialmente o recente lançamento, já que esta atividade ocorreu 10 vezes no ano passado e 3 este ano.
A surpresa é o disparate do porta-voz do "Ministério da Unificação" que insiste por sua vez no cessar de lançamento de panfletos por parte dos "fugitivos do norte" aduzindo que a maioria destes panfletos caem na região sul-coreana contaminando o ecossistema da zona ao sul da linha de demarcação militar e piorando as condições de vida dos moradores locais.
Ademais, anuncia com descaro que essa coisa ignominiosa ocorreu por um descuido momentâneo porque (a parte sul-coreana) toma desde muito tempo as medidas preventivas de lançamento de panfletos para eliminar pela raiz os atos criadores da tensão nas zonas de enfrentamento intercoreano e esteve revisando um meio eficiente para melhorar o regime correspondente.
Em nenhuma destas palavras se percebe a menor culpabilidade nem a vontade de não repetir tal loucura que agrava a tensão.
Sabemos bem que as autoridades sul-coreanas se fazem ligeiras para ludibriar que o grave incidente de agora viola flagrantemente as históricas declarações e acordos feitos ante a nação e exacerba somente a hostilidade e a tensão que ninguém deseja.
Antes de recorrer a sofismas, deveriam levar a serio e parafrasear letra por letra a declaração de advertência da primeira sub-diretora de departamento que gere todos os assuntos com a Coreia do Sul.
Se não houvessem entendido o significado dessa nota, teria que dizer que são verdadeiramente idiotas. No caso de que se façam de desentendidas, valerá qualificar de pessoas mais vis do mundo.
No dia 5, a primeira sub-diretora de departamento, Kim Yo Jong, deu a indicação de proceder à revisão para executar cabalmente os párrafos assinalados em sua declaração.
31 de maio foi o dia que ocorreu publicamente o lançamento de panfletos anti-RPDC, porém desde muito antes estávamos recolhendo com muito trabalho estes lixos provenientes da parte sul-coreana.
Com motivo do presente incidente já insuportável, tiramos com mais segurança a conclusão de que o inimigo segue sendo o mesmo.
Não ocultamos que pensávamos desde muito antes nas medidas decisivas para eliminar pela raiz as provocações da parte sul e bloquear todos os meios de contato com esta.
Em primeiro lugar, fecharemos resolutamente o ocioso Escritório Conjunto de Enlace Norte-Sul na Zona Industrial de Kaesong e pretendemos por seguidamente em prática uma série de medidas aludidas.
Com um método pouco mais avançado que antes, as autoridades sul-coreanas escusam agora que preparam um projeto de lei para deter o lançamento de panfletos e que estão examinando-o. Pois isso significa que firmaram sem tal projeto de lei o acordo do domínio militar que estipula cessar mutuamente todas as ações hostis na zona da linha de demarcação militar.
Então elas não poderão dizer nada ainda que façamos nas zonas limítrofes as coisas que resultem em dor de cabeça para a parte sul, até que esta aprove tal projeto de lei e o ponha em prática.
Estamos preparando também um projeto que deixará muito fadigosa a parte sul-coreana que o verá em breve.
Ao ver as circunstâncias de agora, tomamos a decisão de chegar ao extremo do círculo vicioso de enfrentamento. É que nossa opção é sempre correta.
Não há porque dissuadir quem anda ansioso para tornar o pesadelo realidade tratando de colocar a perder por si só os méritos acumulados.
É melhor acabar logo com o que deve desaparecer e quebrar-se, esta é a nossa posição.
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