Se torna mais temerária a tentativa dos reacionários japoneses de militarizar o espaço cósmico.
Eles tratam de desenvolver uma nova tecnologia de perturbação das comunicações de satélites de outros países, que "não convenham à defesa", mobilizando o "corpo de operações espaciais" recém-instalado nas "Forças de Autodefesa".
O fato é uma demonstração de sua maligna intenção de completar os preparativos de nova agressão mediante a militarização espacial.
Suas retóricas como "defesa" e "manutenção da paz" não passam de um pretexto para impulsionar à portas abertas a conversão do país em uma potência militar.
Enquanto à militarização espacial, os reacionários japoneses anotaram na resolução da Dieta, adotada em 1969, que "o uso do espaço cósmico se limita a fins pacíficos".
Porém, aprovaram em 2008 a lei principal do espaço cósmico que permite o uso do universo com fins militares, de modo a modificar a interpretação da lei com as expressões "desmilitarizar" e "não-agressão". Em 2018, declararam oficialmente o espaço cósmico como nova esfera de defesa.
Em tais circunstâncias, a capacidade de atividades espaciais do Japão chegou ao nível capaz de realizar as guerras espaciais de qualquer tipo com a disposição do ordenado sistema de satélite para o recolhimento de informações, a técnica de mísseis e o sistema de defesa anti-mísseis.
Ademais, o país insular dá mais acicate à militarização espacial "com fins defensivos" falando tanto da "ameaça" proveniente dos países vizinhos.
Sua verdadeira intenção é criar uma conjuntura militar favorável ao cumprimento de sua ambição de nova agressão ocupando a posição absoluta tanto na terra e no mar como no espaço cósmico e, ao mesmo tempo, preparar o pretexto perdurável da militarização incitando a via armamentista.
Acerca disso, o ministro da Defesa, Kono, expôs em público a tentativa de confrontar com países vizinhos até no espaço cósmico, ao dizer que "o ataque contra os satélites estadunidenses pode ser matéria do exercício do direito à autodefesa coletiva". Assim defendeu seu aliado superior que provoca a grave fricção política e militar com as potências regionais da Ásia-Pacífico.
Não cabe dúvida que criará uma situação perigosa esse país criminoso de guerra que está desesperado para ressuscitar o militarismo com a ambição de tornar-se de novo "caudilho" da região, em vez de liquidar seus inauditos crimes cometidos no século passado contra os povos asiáticos.
Até os meios de imprensa japoneses opinam que deve ser realizado o quanto antes o reajuste estrutural do princípio de uso pacífico do espaço que possa frear a militarização espacial das autoridades.
O Japão deve atuar com prudência tendo em mente que a sociedade internacional não permitirá jamais sua tentativa de utilizar até o espaço cósmico como cenário de guerra.
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